Dep. Roberto Mesquita (PV)
Roberto Mesquita critica a criação da Contribuição Social para a Saúde
O deputado Roberto Mesquita (PV) pronunciou-se nesta terça-feira (06/09) contra a criação da Contribuição Social para a Saúde, taxação que deve suceder a extinta CPMF. De acordo com o parlamentar, o brasileiro já paga imposto demais, suficiente para o custeio da máquina pública e melhorias para o setor de saúde.
Mesquita explicou que o “impostômetro”, instalado na cidade de São Paulo, já está registrando, esse mês uma arrecadação superior a R$ 970 bilhões e vai chegar até o final do ano a R$ 1,4 trilhão. Segundo ele, em 2005, o fisco arrecadava R$ 732 bilhões. “Seis anos depois, vamos dobrar a arrecadação de impostos, e mesmo assim querem contrariar a proposta de campanha de Dilma Roussef, que dizia, em outubro do ano passado, que iria aprovar a PEC 29, sem recriar a CPMF”, avisou.
O parlamentar avalia que o País que tem a mais alta taxa tributária do mundo e prevê que a nova contribuição irá recair principalmente sobre as faixas menos favorecidas da população. “Quem tem muito não dá cheque pré-datado. Só no Beco da Poeira e na feira de Messejana, é que se compra com este tipo de crédito”, assinalou.
Em vez de se criar novo imposto sobre cheques, Roberto Mesquita defendeu a taxação do lucro dos bancos e aumento dos impostos sobre produção e venda de cigarros e a bebidas alcoólicas. “A Saúde está doente”, afirmou.
O parlamentar refutou a declaração governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, quando ele disse que extinção da CPMF foi uma covardia contra o povo brasileiro. Mesquita considera que a imensa maioria da população vive na periferia, que seria o principal alvo da nova taxação.
Para o deputado verde, é estranho que o governador Cid está capitaneando a criação do novo imposto. “Ele devia iniciar fazendo o dever de casa. Em uma viagem dele, a São Paulo, gasta R$ 85 mil em jatinho. Ele poderia ir de primeira classe e economizar R$ 83 mil. Somente os contratos mensais com empresas de táxi-aéreo chegam a R$16 milhões por ano. Se gasta com isso o suficiente para abrir a emergência do Hospital das Clínicas e melhorar a do IJF”, avaliou.
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PSDB) disse que externa o descontentamento de quando a população escuta rádio sobre a nova taxação e fica absorto em não entender que pessoas que se dizia contra todo e qualquer imposto agora defende a CSS. “A CPMF de Adib Jatene foi desviada. Agora, criar novo imposto é tirar do povo sofrido, que vai pagar a mais na compra de todos os bens”.
Lula Morais (PCdoB) disse que considera o povo que mais precisa de saúde é o povo que menos pagou a CPMF. “Quem ganha até R$ 3.500 não pagava. A grande economia é quem custeava a contribuição. Quem ganha R$ 10 mil por mês pagava 38 reais, menos que uma rodada de cerveja.
Mesquita explicou que o “impostômetro”, instalado na cidade de São Paulo, já está registrando, esse mês uma arrecadação superior a R$ 970 bilhões e vai chegar até o final do ano a R$ 1,4 trilhão. Segundo ele, em 2005, o fisco arrecadava R$ 732 bilhões. “Seis anos depois, vamos dobrar a arrecadação de impostos, e mesmo assim querem contrariar a proposta de campanha de Dilma Roussef, que dizia, em outubro do ano passado, que iria aprovar a PEC 29, sem recriar a CPMF”, avisou.
O parlamentar avalia que o País que tem a mais alta taxa tributária do mundo e prevê que a nova contribuição irá recair principalmente sobre as faixas menos favorecidas da população. “Quem tem muito não dá cheque pré-datado. Só no Beco da Poeira e na feira de Messejana, é que se compra com este tipo de crédito”, assinalou.
Em vez de se criar novo imposto sobre cheques, Roberto Mesquita defendeu a taxação do lucro dos bancos e aumento dos impostos sobre produção e venda de cigarros e a bebidas alcoólicas. “A Saúde está doente”, afirmou.
O parlamentar refutou a declaração governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, quando ele disse que extinção da CPMF foi uma covardia contra o povo brasileiro. Mesquita considera que a imensa maioria da população vive na periferia, que seria o principal alvo da nova taxação.
Para o deputado verde, é estranho que o governador Cid está capitaneando a criação do novo imposto. “Ele devia iniciar fazendo o dever de casa. Em uma viagem dele, a São Paulo, gasta R$ 85 mil em jatinho. Ele poderia ir de primeira classe e economizar R$ 83 mil. Somente os contratos mensais com empresas de táxi-aéreo chegam a R$16 milhões por ano. Se gasta com isso o suficiente para abrir a emergência do Hospital das Clínicas e melhorar a do IJF”, avaliou.
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (PSDB) disse que externa o descontentamento de quando a população escuta rádio sobre a nova taxação e fica absorto em não entender que pessoas que se dizia contra todo e qualquer imposto agora defende a CSS. “A CPMF de Adib Jatene foi desviada. Agora, criar novo imposto é tirar do povo sofrido, que vai pagar a mais na compra de todos os bens”.
Lula Morais (PCdoB) disse que considera o povo que mais precisa de saúde é o povo que menos pagou a CPMF. “Quem ganha até R$ 3.500 não pagava. A grande economia é quem custeava a contribuição. Quem ganha R$ 10 mil por mês pagava 38 reais, menos que uma rodada de cerveja.
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