Um levantamento realizado pelo Índice de Expectativas das Famílias (IEF) revela que o otimismo das famílias brasileiras em relação à realidade socioeconômica do país subiu para 65,2 pontos em agosto. O índice de julho foi de 63,5.
O IEF leva em consideração o que as famílias esperam da situação econômica do país, a sua condição financeira, suas decisões de consumo e seu nível de endividamento. De acordo com o Ipea, a escala acima de 60 pontos indica otimismo; abaixo de 40, pessimismo.
Dentre as regiões, desde janeiro deste ano, o Centro-Oeste é a que apresenta a maior pontuação otimista entre as famílias, com 73 pontos. Em seguida, estão Nordeste (67,1), Sudeste (64,2) e o Norte (61,2). A região mais pessimista do país é a Sul, com 59,6 pontos, o que configura otimismo moderado.
A pesquisa também mostra que 9,7% que se consideram muito endividados e 52,2% que afirmam não possuir dívidas. A maior proporção de famílias sem dívidas está no Centro-Oeste (82,4%), seguido pelo Sudeste (61,7%). No Nordeste está o maior percentual de famílias muito endividadas (14,2%). A dívida média da população em agosto era de R$ 4.189,68, uma redução na comparação com julho, quando era de R$ 4.433,65.
Todos os meses, o Ipea faz a pesquisa em 3.810 domicílios, em mais de 214 cidades.
*Com Folha de São Paulo
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