PT define em Congresso a tática para eleição de 2012

ABr

Começa nesta sexta-feira, com a presença de Lula e Dilma Rousseff, o 4o Congresso Nacional do PT. Vai até domingo (4).

Na parte burocrática, o partido aprovará um novo estatuto e abrirá seus quadros para novas filiações.

No naco dedicado à política, vai a voto resolução sobre a conjuntura e sobre a estratégia a ser adotada nas eleições municipais de 2012.

O esboço do texto, sujeito a emendas, enaltece as “realizações” dos oito anos de Lula e dos oito meses de Lula.

Nas pegadas da decisão do Banco Central, que reduziu a taxa Selic de 12,5% para 12% ao ano, o petismo pedirá juros ainda menores.

No pedaço didicado às eleições, o PT elege os rivais que deseja bater: PSDB, DEM e PPS. O PSD do prefeito Gilberto Kassab, um neolidado, não consta da lista de adversários.

No mais, o PT declara o óbvio: nas cidades que já governa e nos municípios com mais de 150 mil habitantes, quer encabeçar as chapas.

Em entrevista, Rui falcão, presidente do PT esclareceu: “Nas cidades que tiverem a presença dos nossos aliados governando…”

Ou “…que tiverem candidaturas [aliadas] mais competitivas, que respaldem o governo da presidenta Dilma, o PT vai estar junto, apoiando esses candidatos.”

Ao discorrer sobre os aliados, o documento não menciona as siglas. Na entrevista, Falcão teve o cuidado de dizer que o PMDB é “um dos principais.”

Na fase final de seu Congresso, um grupo de petistas apresentará uma moção de solidariedade ao mensaleiro José Dirceu, alvo da última capa de ‘Veja’.

Será aprovada, previu Falcão, por aclamação. Algo que, na prática, reforça o teor da reportagem, na qual Dirceu é apresentado como “o poderoso chefão.”

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