Quadrilha iria render o trem do BB na trilha de Pindoretama

Uma quadrilha que se preparava para assaltar um carro-forte do Banco do Brasil (BB) foi desarticulada pela Polícia Militar, em Pindoretama. Quatro integrantes do grupo foram presos em flagrante, ontem pela manhã e transferidos para Fortaleza: Diego Bezerra da Silva, 24; Daniel Félix da Costa, 25; Rafael Félix da Costa, 22, e Fábio Cajado da Silva, 40, conhecido como “Pastor”, foram autuados em flagrante por formação de quadrilha.

Com os bandidos, a Polícia apreendeu telefones celulares, duas motocicletas e um automóvel, além de três rádios transmissores. Uma mulher, que acompanhava a quadrilha de assaltantes, também foi levada para a Delegacia de Roubos e Furtos, na Capital, mas não foi autuada.

“Eles haviam alugado duas casas na cidade, como lojas de conveniência e planejavam assaltar o carro-forte”, contou o sargento PM Roberto Miller, que participou da operação. “Nós estávamos investigando e abordamos o grupo minutos antes de chegar a frente do banco, onde o carro-forte estacionaria”. A Polícia acredita que existam outros envolvidos com o grupo. “No momento da prisão, mais integrantes conseguiram fugir, utilizando outros dois carros - um Siena e um Corolla”, contou o PM.

Depoimento
Na DRF, os quatro prestaram depoimento e ficaram presos no xadrez. O material apreendido foi levado para perícia. “Vamos prosseguir com os trabalhos para identificar mais gente envolvida e vamos levantar os antecedentes de todos os envolvidos”, disse o delegado titular da DRF, Romério Almeida. A Polícia também suspeita de que o grupo também esteja relacionado com outros assaltos tanto em Pindoretama como em outros municípios e até em outros estados. Todos eles já têm antecedentes criminais. A maioria é ligada a crimes de tráfico de drogas e assalto, principalmente Daniel Félix e Fábio Cajado.

Este último já responde processos até em São Paulo. E Daniel Félix é acusado de assassinar um policial militar. “Acreditamos que a quadrilha já estava agindo ali há pelo menos três meses. Pelo material que apreendemos com eles, como os rádios e os telefones. O advogado que acompanhava os quatro, e que preferiu não se identificar, informou que, no momento em que o grupo recebeu voz de prisão, estava conduzindo-os para a Delegacia de Pindoretama.

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