“Frigorífico do Teixeira” fica
abaixo de zeroPassa apuros o Marfrig, um dos maiores frigoríficos do país e patrocinador da Seleção Brasileira. A empresa pegou R$ 4,5 bilhões no BNDES, mas a queda de suas ações este mês na Bolsa deixou seu saldo no congelador. O Marfrig vale hoje R$ 2,5 bilhões e sua dívida é de R$ 7,5 bilhões. O dono, Marcos Molina, deu R$ 435 milhões de patrocínio para a CBF de Ricardo Teixeira, e um helicóptero de presente.
Seu bolso no ar
A Marfrig anunciou o helicóptero de presente para Teixeira tão logo o BNDES confirmou o empréstimo ao grupo frigorífico. Assim é mole.
Tribuna de honra
Teixeira adora ver a vida de cima. Sua filha mora numa cobertura na Barra da Tijuca, no Rio, cuja compra foi muito suspeita. Só R$ 720 mil.
Turma do apito
A Polícia Civil do Distrito Federal fecha o cerco ao chefe da CBF por causa do patrocínio milionário para Brasil x Portugal, em 2007.
No freezer
Com a dívida três vezes maior que a empresa, o Marfrig não quis se manifestar. Já a CBF não comenta o presentão que voa por aí.
Turbulência na Anac: diretor em voo solo
O clima não anda bom entre os diretores da Agência Nacional de Aviação Civil e entre os subordinados. A ascensão de Marcelo Garanys à diretoria-geral causou instabilidade no órgão e provocou um racha. Ele quer substituir cargos estratégicos, hoje ocupados por servidores de carreira da Anac, por alguns amigos, como uma servidora da Justiça Eleitoral do Distrito Federal, na fila para assumir um cargo importante.
Aterrissagem
Guaranys quer nomear para a Superintendência de Regulação Econômica a amiga Danielle Crema, hoje Analista Judiciária no TJ.
AeroEike no chão
Eike Batista anunciou que não emprestará mais seus jatinhos para políticos. Faltou a lista. Só se sabia do passageiro Sérgio Cabral.
Asas do poder
Aécio Neves já voou no jatinho do banqueiro e amigo Ronaldo Cesar Coelho. E o Marco Maia (PT-RS) adora a UTI aérea da Unimed.
PT S.A.
O Partido dos Trabalhadores virou uma empresa. Ontem, no Centro de Convenções Brasil 21, espalhou um corredor de lojinhas com produtos oficiais à venda. E a maioria dos participantes do 4º Congresso Nacional se hospedou no Hotel Meliá, que tradicionalmente recebe executivos.
MST no gabinete
O distrital Joe Vale (PSB) emplacou Marcelo Resende no lugar de Almeri Martins na diretoria da Emater em Brasília. Resende, servidor de carreira também, é ligado ao MST e prioriza projetos da agricultura familiar.
O retorno
O PT e o PTB estão se reaproximando. No Piauí. O senador Wellington Dias (PT) procurou o presidente do partido, Roberto Jefferson, para apoiar a reeleição do prefeito Eumano Ferrer (PTB) na capital Teresina.
Baixinho na área
O deputado federal Romário (PSB-RJ) trocou a praia pelo cerrado. Tem passado um fim de semana sim, outro também, no Iate Club de Brasília, à beira do lago, jogando footvoley com amigos e.... belas companhias.
OAB contra a CPMF
Não será só a contestação popular. A base governista vai encontrar resistência jurídica oficial se tentar recriar a CPMF com outra roupa para tungar a população usando o nome do governo. O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, condena veemente a ideia: “Isso seria um golpe”.
E a autossuficiência?
A Agência Nacional de Petróleo anunciou que produção de petróleo de julho aumentou 1%, para 2,077 milhões de barris/dia. Mas longe ainda da autossuficiência anunciada por Lula em 2003.
Roleta travada
Os donos dos bingos fechados no Brasil estão irados com o governo, que joga contra a proposta já derrubada na Câmara. Alegam que o jogo regulamentado no país renderia até R$ 15 bilhões por ano em impostos.
-
Excluídos
Membros da Associação Brasileira de Bingos, que perderam no lobby na Câmara ano passado, lembram que os sete países mais ricos no mundo têm bingos e cassinos. E na América Latina só o Brasil proíbe.
-
Pensando bem...
Tem muito graúdo na Esplanada dos Ministérios apostando na sorte.
- Poder sem pudor
Ops, erramos
O jornalista alagoano Jorge Oliveira resolveu visitar o amigo e conterrâneo Renan Calheiros, presidente do Senado. O ganhador do Prêmio Esso chegou com dificuldade à residência oficial, na Península dos Ministros, por causa de uma bota de gesso no pé, mas avisou que estava ali para visitar o presidente e foi acomodado na sala. De repente, apareceu Severino Cavalcanti, então presidente da Câmara, com quem conversou por mais de uma hora. Imaginava tratar-se de outro visitante até descobrir, encabulado, que a residência do presidente do Senado era outra, a vizinha.
Nenhum comentário:
Postar um comentário