A decisão do Palácio do Planalto de fechar os cofres e não conceder reajustes ao funcionalismo público acima da inflação pode ser flexibilizada para o Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma reunião com a presidenta Dilma Rousseff ontem (2), o presidente do STF, Cezar Peluso, deixou clara a intenção de rebelião do poder, caso a limitação impeça o reajuste de 14,7% pedido pelos magistrados. O percentual elevaria o teto do funcionalismo de R$ 26,7 mil para R$ 30,6 mil. Segundo informações da Folha de SP, Dilma assegurou que iria avaliar um aumento salarial para o Orçamento de 2012. A proposta do Orçamento da União deixou de fora reajustes de até 56% para servidores do Judiciário. A equipe econômica de Dilma considera a demanda do Judiciário impraticável por três razões: onera os cofres públicos, provoca efeito cascata em outras categorias e aumenta a pressão de servidores não contemplados.
ULTIMA HORA
Texto prevê aumento para Judiciário
e servidores do Ministério Público
A ministra Miriam Belchior entregou nesta sexta (2) no Senado um adendo ao Projeto de Lei do Orçamento que inclui reajuste salarial para o Judiciário e servidores do Ministério Público Federal. Segundo o documento apresentado, o aumento previsto é de 56% aos servidores do Judiciário e de 14,79% para os ministros do Supremo. No início de agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhou à Presidência da República proposta orçamentária de R$ 614 milhões, sendo R$ 103 milhões referentes aos aumentos salariais de ministros e servidores.
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