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HISTÓRIA E FAMÌLIAS DE MARANGUAPE




O empresário Everardo Telles, um dos agraciados com o Troféu Sereia de Ouro, edição 2011, comenda anual do Sistema Verdes Mares é primo dos irmãos Gomes de Matos (Pedro e Raimundo), todos maranguapenses da gema. Suas avós maternas eram irmãs, filhas do Cel. Afro Tavares Campos, o 2º Intendente (prefeito) de Maranguape, mas cratense de nascimento. Este casou-se em 1870, com a sobralense D. Francisca do Carmo Menescal (o casal teve 21 filhos). Ela era filha do Cel. José Menescal (28 filhos). Este descende do Cel. Josè Menescal Zózimo Ferreira Gomes, da família do governador Cid Gomes. Lembra o jornalista Pedro: “àquela época inexistia rádio e TV, daí os casais terem muitos filhos". A década do rádio nos EUA foi entre 1930/40 e no Brasil anos 50.
Eugênia Menescal Campos, avó de Everardo, era a 13ª filha. Ficou viúva jovem, mas de forma empreendedora tocou sozinha a Ypióca, por muitos anos, até passar o comando para o filho Paulo Campos Telles, ex-prefeito de Maranguape (jul.1936 a maio 1938), pai de Everardo e padrinho de batismo de Pedro.
Foi de Eugênia a idéia de rotular as garrafas de cachaça. O fez de próprio punho o designe gráfico, ainda hoje mantido pela empresa. Após ficar viúva usou preto até a morte. Não raro chegava a cidade, vindo da fazenda, à cavalo, levando consigo, às vezes, um rifle. Casou-se com Dário Telles de Menezes (neto do comendador Jacinto Telles de Menezes) e com ele teve sete filhos, todos já falecidos.
A 17ª filha do casal, Ernestina Menescal Campos, avó dos Gomes de Matos teve 11 filhos, dos quais, o 8° Armando Campos Torquato, pai do general Júlio Campos Lima Verde, ainda esbanja saúde aos 95 anos de idade. Uma vez por mês sobe a serra de Maranguape, em visita ao sítio Jenipapeiro, onde, outrora, nos meses de julho e dezembro, as famílias revezavam-se em férias. Ernestina faleceu aos 90 anos, não de morte natural, lamenta Pedro, mas de uma queda de bicicleta em plena calçada. Explica-se: ao sair de casa, na rua Major Agostinho, conduzindo um bolo para a filha Salaberga, genitora dos Gomes de Matos, viu-se atropelada por ciclista - já naquele tempo não se respeitava pedestres - fraturou o fêmur obrigando-se a ficar meses na cama, sob os cuidados do traumatologista Gomes da Frota, daí adveio-lhe a pneumonia fatal. São tempos "idos e vividos", relembra Pedro, parafraseando Machado de Assis, em seu célebre soneto Carolina.
“Como se ver a história tem seu percurso, os fatos se entrelaçam e as famílias transcendem o tempo, deixam legado de amor a terra natal e do bem servir”, como bem afirma nossa irmã a Professora Ofélia Gomes de Matos.
Fonte de pesquisa: Afro Tavares Campos: (O Homem e Descendência) obra do farmacêutico e historiador Pedro Gomes de Matos Junior. Editora: A. Batista Fontenele, edição 1956. Fortaleza-CE.



Penso eu - Veja que, de alguma forma a vida cearense passa por Sobral. Ê ê,Ererê!!

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