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Aecinho vai à guerra

Como previsto, Aécio Neves levou sua pretensão presidencial para passear na Bahia. Em almoço pluripartidário, discursou como postulante a 2014.
Depois, defendeu que o rival doméstico José Serra seja candidato a prefeito em 2012. Cuidou de socializar seu desejo pessoal:
“É o sentimento da grande maioria do partido, pela sua liderança, pelas candidaturas que já teve, extremamente competitivo…"
"…Não podemos forçar ninguém a ser aquilo que não quer, mas, no fundo, há uma esperança de que ele [Serra] seja o candidato [em São Paulo]."
Quanto ao seu projeto pessoal, Aécio não deu margem às dúvidas:
"É possível enfrentar os que estão no poder, não temo adversário [Dilma ou Lula?], não temo o confronto das ideias e não temo a história".
Aécio fez na Bahia o que Serra não quis fazer na seara nacional de 2010: defendeu o legado de FHC.
"Se o Brasil hoje é melhor é porque tivemos uma participação em todas as etapas dessa construção.”
Ironizou: “Hoje, existe um software pirata rodando no Brasil, o original era nosso. Está na hora de nos prepararmos para de novo assumir o poder."
Disse que o modelo petista está "exaurido" e o governo Dilma “descontrolado”. A corrupção, disse Aécio, é “deslavada”.
Ouviam o senador tucano lideranças do PSDB, DEM, PR e do protogovernista PMDB. Legendas que, na Bahia, fazem oposição ao governo petista de Jaques Wagner.
Presente, o grão pemedebê Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Lula e auxiliar de Dilma na Caixa Econômica Federal, cuidou de posicionar-se em cena.
"Aécio é meu amigo querido, mas a minha posição política, agora e no future, vai ser definida no acompanhamento ao meu PMDB."
E quanto à corrupção? "A presidente está tomando as atitudes que devem ser tomadas”, disse Geddel.
“Ela está afastando, não está preservando no governo ninguém acusado de corrupção."

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