Coluna do blog

  

A nova posse de Kirchner

Buenos Aires(Argentina) 23 graus- No feriadão argentino, sábado foi dia de festa. Uma festa que precedeu ao inferno que foi, na sexta-feira chegar a qualquer lugar da cidade que tivesse que passar pela 9 de julho, e tudo aqui passa pela 9 de julho,  a avenida espinha dorsal da cidade. Fecharam tudo pras festas e pra segurança dos hóspedes de luxo. Nem os cinco estrelas, como o que estamos foram poupados. Quem quiser que puxe sua mala por duas, até tres quadras e assim chegar ao hotel. Isso,  porém, se supera com festa e trabalho. Uma nova posse de uma mesma mulher reeleita para a presidencia da Argentina vale a pena, ver e festejar. Mas eu queria ver o nosso lado na festa, desde a chegada de Dilma à noite, a Buenos Aires à reunião vesperal entre Ministros brasileiro e argentino, para tratar dos negócios que fizeram um bolo no  gargalo nos ultimos tempos. Fernando Pimentel, que age como se nada houvesse e a Ministra dos Negócios argentinos foram à mesa numa grande rodada de negociações e há, a caminho, solução de questões como a dos sapatos brasileiros que não puderam dar um passo além na fronteira, apesar dos acordos do Mercosul. Mercosul que ví nascer, quantos anos passados pelas mãos de Zé Sarney. Pois bem; a posse de Cristina pro segundo mandato, o terceiro da era Kirchner, prova, dentre outras coisas a confiança dos povos em suas mulheres. E os argentinos, que não esquecem  Evita Perón, não deixaram por menos. Puseram a mulher de volta no primeiro turno e pronto. Mas o que ela quer? O que  Cristina Kirchner vai encarar? Pelo menos no discurso de posse, no ambito interno, Cristina foi economica; pediu ao Congresso que trabalhe mais sobre as mensagens que ela manda desde o a Casa Rosada.  Aos empresários, pediu que invistam, que criem mais postos de trabalho. Ao povo, pediu confiança. Pra quem continua à frente de uma Argentina empobrecida pela crise mundial, com as ruas cheias de sem-teto, lotadas de drogados, tradicionais livrarias fechadas e até a Feira das Pulgas esvaziada, é achar que não quer muito ou, se quer, começa a pedir devagar.

A frase: “Prefiro o barulho da imprensa ao silencio das ditaduras”. Dilma Roussef acenando pro PT que não quer controle de imprensa.

Tocou pavor

O Palácio do Bispo fez uma leitura muito preocupada com  a ida de Cid Gomes “de surpresa” à Assembléia. Pros palacianos Cid ensaiou lançar seu próprio candidato a Prefeito,sem Tia Lu.

Ciro anuncia Veveu

Ciro foi a Sobral.  Quando chega, onde chega é notícia. E fala! Como fala! Fe-lo no fim-de-semana para dizer com todas as letras: O nosso candidato a Prefeito éo Veveu.

E mais...

Ciro, como sempre curto, e, nem sempre grosso complementou: Se for preciso irei de casa em casa pedir voto pra ele.

Memoria

Muitos anos atrás estava sentado na calçada de casa com meu avô Pompeu Ferreira da Ponte quando chegou o meu saudoso Zé Euclides, pai do Ciro. Queria saber o que Pai-Vovô achava da candidatura dele a Prefeito. Foi candidato. E foi eleito.

Suplente do suplente

O vereador que morreu em Senador Pompeu, era suplente de um petista envolvido nas arrumações do Bonde do Tonhão.

Na mesa

O vereador foi atendido pelo dr. Benevides, médico da Maternidade Hospital Santa Izabel. Hoje, o dr. Benevides assume a vaga deixada pelo vereador morto. Era suplente do suplente.

Vento que venta

Do total de energia elétrica que será leiloado dia 20 agora, 82% serão de matriz eólica, 10% de bagaço de cana, 2% de PCh e apenas 6% de hidrelétrica.

Personal-fila

Há uma nova espécie de personal na praça. Coisa de bacanas. É o  “personal-fila”.Carinha manda alguém  pra fila pra chegar mais tarde e pegar, por exemplo, um autógrafo num livro.

Olhar do Falcão

A última dele: - Comprei um disco dos Mamonas Assassinos, o avião caiu.Comprei um disco do Michel Jackson, o homem morreu. Minha sogra gravou alguma coisa?

Sempre gozador

Silvio Carlos, o grande Papa, estava numa mesa de banacas que bebiam Dom Pérignon. Pediram a conta. Choveu cartão ouro,platina,diamante, sei lá. Silvio Carlos botou o cartão de sócio do Fortaleza e levou um carão. –Aqui você não paga nada Silvio. Você é nosso convidado.