Elza Fiúza/ABr

Eliana Calmon, ministra do STJ e corregedora-geral do CNJ, participou de um seminário sobre ética, em Brasília.
Ao discursar, queixou-se das críticas que receber por ter declarado que há no Brasil bandidos escondidos atrás das togas de juízes.
Desabafou: “Já fui repudiada três vezes, quase como Jesus Cristo. Fui repudiada por todos.” Hummmmm!
Alguma coisa parece ter subido à cabeça da corregedora. Pena. A coragem de Eliana não merecia o contraponto da falta de humildade de Eliana.
O seminário em que a corregedora escorregou foi organizado pela Comissão de Ética Pública da Presidência, o órgão que acaba de recomendar a demissão de Carlos Lupi.
Entre os presentes, estava Marília Muricy Machado Pinto. Ela integra a comissão de ética. Mais: é autora do relatório que fundamentou a decisão anti-Lupi.
Marília e os colegas de comissão foram repudiados apenas uma vez. Mas a decisão de Dilma Rousseff de manter Lupi no cargo vale por mais de três repúdios.
A doutora saiu em defesa de Eliana Calmon: "Imagina se ela não fosse corajosa?"
Esse ministério do Governo Dilma tá muito parecido com novela mexicana! Quanto ao infeliz comentário da Ministra, revela um caráter alterado pelo poder. Humildade passou foi longe!
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