A arrecadação de ICMS do Ceará, no primeiro trimestre deste ano, superou em R$ 200 milhões o total arrecadado nos três primeiros meses de 2011, com R$ 1,8 bilhão, frente a R$ 1,6 bi, quase 10,5% a mais. Já o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, que representa o crescimento da economia cearense, deve ficar na casa de 5%, mas pode ser até superior. Estes dados aparecem no documento Ipece Conjuntura – Boletim da Conjuntura Econômica Cearense (1º trimestre de 2012), do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag). De acordo com o titular da Secretaria da Fazenda (Sefaz), Mauro Filho, o aumento significativo na arrecadação, principalmente do ICMS, ocorreu porque o Ceará tem dado maior competitividade à sua economia. Ele disse que é possível diminuir impostos, aumentar a base de arrecadação e, com isso, ter um crescimento significativo no recolhimento de tributos. “Aprimoramos bastante a nossa fiscalização, nossos controles, com o uso de tecnologia da informação e melhor capacitação de nossos auditores, reduzindo espaços para possíveis sonegações. Temos realizado o cruzamento de informações, com o batimento entre o que as empresas alegam ter de faturamento e os dados fornecidos pelas operadoras de cartões de crédito”, destacou.
O crescimento do número de empresas que têm se instalado no Ceará, nos últimos anos, também colaborou para o crescimento no valor arrecadado pelo Estado, através da cobrança de impostos. “A segurança que o Estado tem repassado para os empresários - tanto no setor jurídico, quanto no oferecimento de infraestrutura adequada -, tem feito com que eles venham para cá e montem seus empreendimentos. Com isso geram novos postos de trabalho, renda e, consequentemente, maior arrecadação por parte do fisco estadual”, lembrou o secretário Mauro Filho. A composição do ICMS é baseada no comércio com 33,03%, seguido da indústria (20,10%) e combustíveis (18,28%).
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