Macario:
os bandidos, hoje, não respeitam Igrejas, padres, velhos, crianças,agricultores e ninguém. Zé Lopes da Silva, estava num pequeno terreno, encravado na serra de Palmácia, apanhando rama de batata, para uma cabra leiteira, quando foi surpreendido por dois bandidos. Armados de revólver, deram-lhe umas pancadas, porque ele não tinha nenhum tostão e nenhum objeto. Em seguida mandaram que ele corresse, sem olhar para trás. Veja o depoimento dele, na delegacia de polícia: " seu delegado, em vi a morte com esses olos que a terra vai comer.Acredite, pelas sete chaga de cristo, que escapei fedendo..FEDENDO MESMO. Quando eu corri, numa velocidade tão grande, que as minha perna batia na bunda, as bala passava zunindo, nos meus zuvido. Dei uma topada e cai de cara no chão.Fiquei muito tempo deitado, sem mexer nenhuma pestana, esperando a morte chegar.De repente senti uma coisa lambendo minha zureia. Abri os zói e vi que era Tupy, meu cachorro.Abracei ele e comecei a chorar. Cheguei em casa, todo estrupiado e contei tudo a minha muié, Zefinha, que foi lgo me perguntando:" Zé, qui catinga é essa, home de Deus? Passei a mão no fundo da calça e vi que tava todo cagado. Não tive vergonha. de na minha idade, cagar nas calça. A coisa foi feia.Eu escapei fedendo, FEDENDO MESMO. Zefinha, revoltada com a falta de segurança disse: "Hoje em dia, a polícia quando chega, prá proteger a gente, vem acompanhada do rabecão prá levar o morto".Esse fato foi divulgado pelas rádios do Maciço de Baturité.
Nelson Faheina
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