Festival de música movimenta Iguatu


O público apreciador da música de qualidade teve a oportunidade de ver de perto o I Music Festival de Música Instrumental, que aconteceu, ontem, dia 1º de Maio, no Teatro Pedro Lima Verde. O evento oportunizou, também aos amantes da boa música, a participarem de um workshop sobre música instrumental, na Escola de Música Humberto Teixeira. Neste festival, o público contou com a participação de grupos musicais de Sobral, Fortaleza e Iguatu que, após a realização do workshop, apresentaram-se no Teatro Municipal Pedro Lima Verde.

O evento contou com a participação de nomes consagrados da música instrumental do Ceará, através do Projeto Timbral. Contando com instrumentistas de primeiro time, o projeto Timbral levou a Iguatu o talento de Lu de Souza, guitarrista, Miqueias dos Santos, contrabaixista, e Neo dos Santos, baterista, para mostrarem um trabalho calcado em composições próprias, que buscam expandir o diálogo com um público além do costumeiramente habituado à música classificada como instrumental. 

Com um DVD gravado ao vivo no Festival Jazz & Blues, em Guaramiranga, o Timbral vem obtendo destaque como uma das principais formações em atividade em Fortaleza, a partir da conjugação entre qualidade técnica e preocupação com a musicalidade.
Projeto Cultural
As oficinas, palestras e workshops culturais foram oferecidos durante o evento, pelos próprios componentes do Projeto Timbral, que foram realizados antes do show, tendo como principais objetivos: difusão músico-cultural e divulgação do projeto para o público. Os componentes do Projeto Timbral são músicos e educadores, capacitados para a execução do mesmo, pois possuem experiências educacionais adquiridas no decorrer de suas trajetórias e informações através de cursos acadêmicos. Todas as oficinas foram oferecidas ao público com acesso gratuito.

O Projeto Timbral surgiu no I Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga, quando o idealizador, o músico e produtor Lu de Souza, marcou presença na programação, com suas composições e arranjos. Ao término do festival, Lu de Souza percebeu que a arte da música instrumental só atingia um determinado tipo de público, na sua maioria, músicos e profissionais da área

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