Um documento apresentado pela Citéluz no processo licitatório para prestação de serviço da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC) suscitou novo debate ontem na Assembleia Legislativa e na Câmara Municipal de Fortaleza. Segundo o deputado Fernando Hugo (PSDB), a empresa apresentou um documento não traduzido para o português por um tradutor juramentado, ligado à Junta Comercial do Estado do Ceará, conforme exigia o edital da AMC.
Na Câmara Municipal, o assunto foi destacado pelo vereador Carlos Mesquita (PMDB). Em posse do mesmo documento, o peemedebista confirmou a denúncia do tucano. Ele, porém, sugeriu ao líder do governo, vereador Ronivaldo Maia (PT), que a Prefeitura e a AMC, por meio do presidente Fernando Bezerra, viessem a público informar a “desqualificação” da Citéluz do processo licitatório e restabelecer o “crédito político junto à sociedade”.
Para o deputado Fernando Hugo, o Ministério Público e o Tribunal de Contas devem investigar o caso, uma vez que a comissão de licitação da Prefeitura desconsiderou o item e habilitou a empresa.
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