O anúncio feito pela Prefeitura de Fortaleza da rescisão do contrato com a empresa Delta Construções, então responsável pelas obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo, gerou comentários nas duas Casas Legislativas ontem.
O deputado Fernando Hugo (PSDB) disse, durante pronunciamento na Assembleia Legislativa, que o Ceará está revoltado com a demora nas obras de responsabilidade do Governo Federal no Estado.
O tucano citou o atraso na implantação da Refinaria, da Siderúrgica e do Estaleiro, mas também criticou o abandono das obras de mobilidade urbana em Fortaleza. “É tudo balela. As obras estão se esvaindo ao toque do vento, abandonadas. Será que não enxergamos isso?”, questionou.
Sobre o caso da Delta, especificamente, Hugo lembrou que “já havia encaminhado um ofício sugerindo que os órgãos de fiscalização analisem os contratos da empresa”. A empreiteira é suspeita de envolvimento no suposto esquema de distribuição de propina e influência política comandado pelo bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Problema do Brasil
O deputado Dedé Teixeira (PT), no entanto, lembrou que o problema da Delta é um “problema do Brasil”. Já o deputado Lula Morais (PCdoB) disse que a organização criminosa comandada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira vem trazendo muitos prejuízos para o Brasil. “Isso precisa ser tirado a limpo e chegar à conclusão desta investigação, para que nós possamos ir separando os falsos defensores da moral, daqueles que de fato querem o bem do nosso País”, disse.
O deputado Dedé Teixeira (PT), no entanto, lembrou que o problema da Delta é um “problema do Brasil”. Já o deputado Lula Morais (PCdoB) disse que a organização criminosa comandada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira vem trazendo muitos prejuízos para o Brasil. “Isso precisa ser tirado a limpo e chegar à conclusão desta investigação, para que nós possamos ir separando os falsos defensores da moral, daqueles que de fato querem o bem do nosso País”, disse.
Já na Câmara…
Na Câmara Municipal, Ciro Albuquerque (PTC) criticou a atitude da Prefeitura, que aceitou uma “rescisão amigável” e ainda pagará R$ 5 milhões à empresa Delta. Ele apresentou um requerimento pedindo ao secretário de Projetos Especiais do Município, Geraldo Accioly, que explique aos parlamentares a quebra contratual.
Na Câmara Municipal, Ciro Albuquerque (PTC) criticou a atitude da Prefeitura, que aceitou uma “rescisão amigável” e ainda pagará R$ 5 milhões à empresa Delta. Ele apresentou um requerimento pedindo ao secretário de Projetos Especiais do Município, Geraldo Accioly, que explique aos parlamentares a quebra contratual.
Para o parlamentar, cabe à empresa pagar multa por rescisão contratual.
“Me preocupa bastante. Ela pediu rescisão amigável. Quero saber o que é isso? Rescinde e, mesmo assim, irá receber R$ 5 milhões. Quero saber quanto é a multa que a Construtora irá pagar por atrasar as obras da Copa. Precisamos elucidar estas dúvidas. Isso fede à corrupção”, reclamou Ciro Albuquerque.
“Me preocupa bastante. Ela pediu rescisão amigável. Quero saber o que é isso? Rescinde e, mesmo assim, irá receber R$ 5 milhões. Quero saber quanto é a multa que a Construtora irá pagar por atrasar as obras da Copa. Precisamos elucidar estas dúvidas. Isso fede à corrupção”, reclamou Ciro Albuquerque.
O vereador Leonelzinho Alencar (PTdoB), presidente da Comissão Especial da Copa, informou ter solicitado à Prefeitura um relatório, apontando o andamento das obras iniciadas pela Delta. Ele ressaltou que, embora a confirmação da saída da Construtora, a preocupação é o prazo de 90 dias para início novamente das obras.
Já o líder do governo Ronivaldo Maia (PT), tentou minimizar a confirmação que a construtora não será mais a responsável por executar as obras de mobilidade urbana e disse que, de acordo com o contrato, a Prefeitura deverá pagar pelos 3% dos trabalhos realizados. O que, segundo ele, não ocasionará prejuízo à administração municipal. “A Prefeitura não perderá dinheiro”, afirmou. (Colaboração de Laura Raquel).
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