Ao defender a liberdade de imprensa, a presidente do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse que o maior desafio para as eleições municipais de outubro
será o uso das redes sociais. Ela lembrou que não há legislação sobre
esse tipo de mídia e afirmou que o TSE não imporá restrições.
Para ela, o microblog “Twitter” é uma “mesa de bar” virtual. Cármen
Lúcia deixou claro que não pretende ditar regras para o uso de redes
sociais na campanha eleitoral.
“Acho que o Poder Judiciário não deve entrar, quando o caso não
estiver judicializado”, disse ela, defendendo ainda que a legislação
eleitoral deve ser repensada. Mas destacou que “mudanças competem aos
legisladores”. E que não há mais tempo hábil para mudanças de modo a
abarcar o pleito de 2012.
Em conferência sobre liberdade de expressão na Câmara dos Deputados,
Cármen Lúcia defendeu a liberdade de imprensa em processos eleitorais.
“Não há a menor condição de ter eleições livres, sem ter a imprensa
igualmente livre”, afirmou.
A ministra disse também que a população pode esperar que ela agirá,
à frente do TSE, com “todo o rigor” no combate a “excessos e corrupção”
nas eleições.
Já a ministra da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República, Helena Chagas, declarou no evento que a lei eleitoral deve
“proteger o eleitor, garantindo a ampla defesa, o direito de resposta e
a reparação de erros”.
Chagas citou expressão usada pela presidente Dilma Rousseff, de que
prefere “o barulho das críticas da imprensa livre ao silêncio da
ditadura”. E afirmou que “nada indica que haverá retrocesso”, com
relação à liberdade de imprensa no país.
Penso eu - Quem queria tapar a boca de tuiteiros, blogueiros e facistas, dançou. Cada um diz o que quiser. Depois, se escrever besteira, que aguente as consequencia da Lei. A Ministra foi de uma sabedoria invejavel aos velhos costumes de querer calar a imprensa e seus congêneres.
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