Você vai ser visto por dentro nos aeroportos do Brasil


“Body Scanner” é o nome do equipamento que os policiais federais utilizam no Aeroporto Internacional Pinto Martins. A máquina faz uma escaneamento corporal, podendo detectar armas, explosivos, drogas e contrabando. O Body Scanner, doado pela Embaixada americana, está em fase de testes em Fortaleza há dois meses e será utilizado no embarque e desembarque de voos nacionais e internacionais.
A apresentação da máquina aconteceu durante um curso da Polícia Federal, que atua no combate ao tráfico de drogas nas regiões Norte e Nordeste do País. O curso começou na última segunda-feira e é ministrado por ingleses e americanos. Até sábado, policiais federais de todo o Norte e Nordeste estarão participando das aulas em Fortaleza.
O “Body Scanner” pode visualizar objetos escondidos ou implantados, inclusive dentro do corpo. A máquina, conforme explicou o delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Eliomar Lima, auxiliará na revista de passageiros oriundos do exterior e do Norte do Brasil. “No caso da região Norte do País, a questão é a proximidades dos estados com as regiões que produzem drogas, como Colômbia, Peru e Bolívia. E por ser historicamente uma rota de entrada e saída de drogas no Brasil”.
PREVENÇÃO AO 
TERRORISMO

O equipamento também ajudará na prevenção ao terrorismo. A preocupação, segundo o delegado, tende a crescer no País com a proximidade da Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas. Para melhor utilização do Body Scanner, agentes da PF são treinados por homens da repreensão ao tráfico dos Estados Unidos (Drug Enforcemente Administration, ou Dea) e do Reino Unidos (New Scotland Yard).

O custo da máquina é estimado em R$ 500 mil. Segundo a Polícia Federal, pelo menos sete aeroportos brasileiros utilizam a tecnologia ou estão em fase de implantação, como ocorre atualmente em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Pernambuco. Também deverão utilizar o Body Scanner os aeroportos do Distrito Federal, de Roraima e também do Acre e do Amazonas.

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