O tempo
passa...e
Esse negócio de
correr prazo em Justiça, notadamente em Justiça Eleitoral ( o Brasil é um dos
raros países que tem esse negócio de Justiça Eleitoral) tem feito bons efeitos
nos últimos tempos. Cidadão dá entrada numa petição lá no Ipu. Apesar da
internet, leva três dias pra sair da gaveta do Juiz, mais uns três pra chegar a
Fortaleza, mas uns três pra ser distribuído e, se houver boa vontade pouco
trabalho, o desembargador vai dizer o que pensa sobre aquilo. Falei no Ipu
propositadamente, pois o foragido da Polícia, prefeito Sávio Pontes, foi um
raio pra conseguir sair da cadeia, um raio da cilibrina pra voltar pra
prefeitura com todos seus super poderes, mágicos de esconder malfeitos e agora,
os recursos do PMDB para desvalidar a arrumação lá dele, com uma convenção
Mandrake não sai do lugar. E Sávio Pontes, sabido como é, esperto que nem
raposa, preá que todo dia muda de vereda, ganha tempo e espaço numa campanha
que certamente dará prejuízos à população daquele município. O que a gente fica
banzo é saber que o homem é mais sujo do que pau de galinheiro e não acontece
nada. A não ser que os procuradores, juízes, promotores, sei lá mais o quê da
Procap, sejam uns perseguidores, malfazejos, homens e mulheres cheios de
invencionices que criaram tudo aquilo pra, de graça, incriminar o santo Sávio
Pontes, por casas populares não feitas, banheiros não feitos, desvios de
dinheiros públicos e o escambau de esculhambação que repousa sobre a mesa da
Justiça do Ceará para uma solução antes que seja tarde, ou que mais tarde lhe
traga problema. Ensinava Guajará Cialdini, o grande apresentador de rádio que
quanto mais o bode empina, maior é a cabeçada. Já o querido Zé Lisboa repetiu a
vida inteira que relógio que atrasa, não adianta.
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