Coluna do blog



O país parou
Quem vê, enxergou que o Brasil pararia na noite da sexta feira. Da aldeia caiapó à pseudo aldeia  dos pseudos índios do Pecém, todos, pararam pra saber quem matou o Max. E foram, um a um sendo eliminados como suspeitos para, num rasgo de benevolência consigo própria, Carminha assumiu: -Delegado, eu matei o Max. E saiu dalí, sem flagrante, sem advogado, sem julgamento, sem nada, presa. Até aí, até que nem tanto. Imagina-se que, num júri, menos de um mês depois, Carminha pegou três anos de cadeia. Personagens da trama chegaram a comentar os apenas três anos enquanto outros diziam que era tempo demais, como verberou Tufão. Esta não seria a única lição tirada da novela. Nem noveleiro sou, mas o drama teve uma cara nova. Não havia grupo, não havia uma operação conjunta. Os personagens foram mostrados um a um com suas personalidades. A família do Tufão era absolutamente diferente, personagem a personagem. A família do bandido Santiago era outra de personalidade dispare, mesmo que torta. O Divino, ah, o Divino. Retrato fiel da vida brasileira, onde o subúrbio é, hora unido na alegria do Divino Futebol Clube, hora moleque como uma rua do Henrique Jorge aqui em Fortaleza. Passam pelo boteco todos os cornos, todas as quengas,todas as marias-chuteiras, todas as dores, por fim, acho que 80 milhões de brasileiros parados no País inteiro para ver o fim da Avenida Brasil, foi a nação se vendo no espelho. Brasileiros frente a frente. Uma espécie de catarse grupal, no que pese a purificação individual de cada personagem com cada um de nós. Taí o Brasil cheio de Carminhas, Tufões, Ninas, Max, Dulcinas...vilões e heróis, como as três mulheres do rico que ficou liso mas não perdeu o amor de suas parceiras. E viva esta terra de bandidos e heróis que pululam em Senador Pompeu, Ipu, Brasilia e no ABC paulistano. Benza Deus a todos e jamais nos desampare.

A frase: “Água e conselho só se dá a quem pede.” O povo é sábio.


O Estado no Congresso (Nota da foto)
O deputado federal Raimundo Gomes de Matos, do PSDB, registrou em plenário, na Câmara Federal, o aniversário de 76 anos de criação deste Jornal O Estado. Raimundo foi generoso em suas palavras, destacando dirigentes, técnicos e jornalistas que fazem um jornal alegre, informativo e verdadeiro.

O que falta
Faltam apenas 7 dias para o dia D. Na boquinha da noite do dia 28 a gente vai saber quem será o novo prefeito de Fortaleza.

Contas feitas
Dia 20, sábado, a missa do Padre Cícero, celebrada por TVs católicas teve índices de audiência impressionantes. O horário de verão da Bahia pra baixo, dobrou o número de expectadores.

Caminhos da Vida
Este é o título do novo livro do mestre Josué de Castro, nosso psiquiatra. Lançamento dia 25,quinta feira, no Ideal Clube, como convida a Academia Cearense de Letras.

19
Já são 19 os partidos que formam com a candidatura de Roberto Claudio a Prefeito de Fortaleza. Pessoal que não foi pro segundo turno juntou-se ao Projeto de RC-40.

Falar nisso
Como esta coluna antecipou, Moroni Torgan entrou de corpo e alma na campanha de Roberto Claudio. Está no campo, caminhando com o candidato.

Aliás...
A pesquisa Ibope, divulgada no fim de semana sobre eleições em Fortaleza, deu Roberto Claudio com 41% das intenções de voto contra 39% do PT. Tem gente apostando, também, no efeito Moroni.

Pensamento
“Deus quando tira os dentes, alarga a goela”. O dito é do apresentador Paulo Oliveira numa madrugada de alegria e bom humor.

Feriado
Sindicatos do Ceará estão conclamando afiliados para que não trabalhem hoje. O comércio não pode abrir hoje, nem a pau, diz a central sindical.

Natal de Luz
Agenor Neto, que vai deixar saudades na Prefeitura de Iguatu, anuncia para primeiro de dezembro o Natal de Luz da terra dele e que vai terminar, como no ano passado, na Beira Mar, em Fortaleza.

Grande Bonavides
Como parte da programação dos 120 anos da Primeira Constituição da República, o jurista e professor Paulo Bonavides recebeu no fim de semana uma homenagem pelo reconhecimento do seu trabalho para o aprofundamento da democracia brasileira. O grande mestre Paulo deu a mim uma grande alegria. Estávamos em Lisboa. Anunciaram seu nome para uma conferência de última hora na Universidade Nova. Em dois minutos as salas estavam vazias e um auditório de 500 lugares literalmente lotado. Eu vi.



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