Domingo de Claudio Humberto

Cartões: governo
eleva gastos
nas campanhas

Durante os quatro meses das campanhas municipais, de junho a setembro, o governo federal gastou R$ 14,5 milhões com cartões corporativos, R$, 3,5 milhões a mais que os cinco primeiros meses de 2012. Total do ano: R$ 25,5 milhões. A conta da Presidência da República ultrapassa os R$ 7 milhões, gastos que são protegidos por “sigilo” sob a justificativa de “segurança da sociedade e do Estado”.

Outro desastre

A conta do Cartão da Defesa Civil, lançado este ano para auxiliar cidades atingidas por desastres naturais, é de R$ 11 milhões até agora.

Estatuto da gafieira

Apesar de prevista no Estatuto do PT, o partido nem de longe pensa em expulsar seus dirigentes e ex-dirigentes condenados no mensalão.

Liderança amazônica

No Amazonas, o governador Omar Aziz (PSD) mostrou força: seu partido elegeu 37% de todos os prefeitos do Estado.

Continuam analfabetos

O governo comemora, mas devia se envergonhar com o estudo do Ipea mostrando que as tais bolsas dobraram a renda familiar de analfabetos.

Apoio a ACM
Neto pode custar
cargo a Geddel

O ex-deputado baiano Geddel Vieira Lima ainda não foi demitido da vice-presidência da Caixa Econômica Federal por ser ligado ao vice-presidente da República, Michel Temer, e ao líder do PMDB, Henrique Alves (RN). Mas a cólera de Dilma não deixará barato sua decisão de fazer o PMDB-BA apoiar ACM Neto no segundo turno para prefeito de Salvador – para ela, é “questão de honra” derrotar o candidato do DEM.

P%qu*%$!

São verdadeiramente impublicáveis os adjetivos utilizados pela presidenta, entre auxiliares, para se referir à atitude do PMDB baiano.

Inutilidade

O apoio do ex-candidato do PMDB Mário Kertész a Nelson Plegrino (PT) tornou inútil o apoio do partido a ACM Neto (DEM).

Maracutaia

O deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) quer discutir terça (16), na Câmara, denúncias de maracutaia no Programa Farmácia Popular.

Maior eleitor

Em Santa Cruz de Capibaribe (PE), o governador Eduardo Campos (PSB) elegeu prefeito o tucano Edson Vieira. Lula apareceu na TV pedindo votos para o candidato dele, o deputado José Augusto (PTB).

PCdoB no divã

O PCdoB está rachado e discutindo o que fazer para recuperar o prestígio. Tarefa complicada. Os comunistas temem desaparecer e já há quem defenda até que o partido seja incorporado pelo PSB.

Assim não pode

A assessoria do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), líder do governo, dispara centenas de emails para tentar alterar a votação do site Congresso em Foco, na escolha de politicos que se destacam. O email pede para clicar “Quero votar em outro parlamentar” e o escolher.

Cadeira elétrica

Mal sentou na cadeira de ministro do Trabalho, Brizola Neto já está desconfortável, após Paulinho da Força declarar apoio ao tucano José Serra. Provocação inútil a Dilma: afinal, faltam votos a Paulinho.

Frouxidão e crime

Há clima de guerra em São Paulo provocado pelas execuções de PMs ordenadas pelos criminosos do “PCC”. O governo tucano é acusado nas redes sociais de ser frouxo e de pegar leve com bandido.

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14/10/2012 | 00:00

Poço de mágoas

A atitude do ex-presidente Lula de nao atender as ligações do senador Jáder Barbalho para gravar mensagem de apoio à candidatura de José Priante, em Belém, é mais um problema para Dilma administrar no Senado. Jáder é mais um magoado no PMDB com o governo.

Não tirou o foco

Para o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), não deu certo a estratégia do PT de criar a CPI mista do Cachoeira para tirar o foco do mensalão. “Precisamos é da CPI mista da Delta”, afirmou.

Bye, bye

A ex-governadora do DF Maria Abadia (PSDB) não quer mais saber de política: teme ser hostilizada pela militância tucana, que a acusa de entregar o partido ao ex-governador Joaquim Roriz, de quem foi vice.

Bilheteria

Piada de salão não deu, mas o mensalão tem tudo para virar uma versão cabocla do famoso faroeste italiano “O bom, o mau e o feio”.

 
Poder sem pudor

Cair no governo dói

Foto
Competente assessor de imprensa do presidente Itamar Franco, Francisco Baker convocara os jornalistas para uma coletiva sobre a demissão do ministro da Fazenda, Gustavo Krause. Compareceram o ministro interino, Paulo Haddad, além do gaúcho Pedro Simon e o pernambucano Roberto Freire. A entrevista demorou tanto que Simon acabou cochilando. Despertado no final, Simon se levantou ainda meio grogue e caiu no espaço entre o pequeno palco e a parede, na sala de entrevistas do Planalto. Freire mostrou sua presença de espírito:
- Assim não dá: já é a segunda queda do dia no governo!

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