O grão-petê José Genoino abespinhou-se com a presença da imprensa na sua zona eleitoral. Apertado, saiu-se com essa: “Vocês são urubus e torturadores da alma humana. Vocês fazem igual aos torturadores da ditadura. Só que agora não tem pau de arara, tem uma caneta.”
A analogia é boa. Mas está invertida. Genoino não é torturado. Protagoniza um caso de autosuplício. Na presidência do PT, rubricou o papelório do Banco Rural. Fez isso sem se dar conta de que pendurava o futuro em papagaios eletrificados.
Descoberta a guerrilha de sacadores, Genoino apontou para Delúbio Soares. Agora, faz pose de puritano cego e pede ao mundo que abra a boca e feche os olhos, engolindo a desfaçatez sem prestar muita atenção. O problema é que, em terra de cego, quem tem um olho põe as barbas de molho.
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