Processo contra ex-ministro é produto da antiga perseguição de procurador
EJ: PERSEGUIÇÃO DE PROCURAOR CONTRA ELE FOI RECONHECIDA PELO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO
O ex-ministro do governo FHC Eduardo Jorge Caldas Pereira,
que foi secretário-geal da Presidência da República, protestou contra
notícia divulgada pela área de imprensa do Ministério Público Federal
sobre processo movido pelo procurador Luiz Francisco Souza, que é réu
em processo de perseguição contra ele. "EJ" explicou que o Tribunal
Regional Federal apenas decidiu que o foro do processo deveria ser a
primeira instância e não o Supremo Tribunal Federal, apenas isso.
Eduardo Jorge lembrou que a ação foi iniciada por Luiz Francisco, no
âmbito dessa perseguição que inclusive foi reconhecida pelo Conselho
Nacional do Ministério Público, que o condenou. "Trata-se de uma ação de
2002/2003, que até hoje o MP não conseguiu sequer que fosse recebida
pelo juiz, tal a inépcia dela", explica o ex-ministro. "A justificativa
para a ação, no que se refere a mim, é o envio de um oficio em que eu
me limito a encaminhar assunto de competencia do Ministério dos
Transportes". Segundo Eduardo Jorge, antes da ação, o MP "tentou
realizar a quebra de meu sigilo bancário e telefônico o que foi negado
pelo juiz. Mesmo assim o Procurador Luis Francisco, – que na ação
cautelar de quebra de sigilo assegurava ao juiz que precisava da quebra
de sigilo para investigar se havia alguma irregularidade – ajuizou a
ação sem qualquer elemento de prova". Esse é o único processo que o Luis
Francisco conseguiu ajuizar contra o ex-ministro, porque todas as
outras acusações foram arquivadas ainda na fase de investigação por não
haver conseguido qualquer indicio de que ele tenha praticado qualquer
irregularidade. "Por causa dessa perseguição reconhecida pelo CNMP os
Procuradores Luis Francisco e Guilherme Schelb, e a União (ou seja o
Estado Brasileiro) estão sendo processados na Justiça Federal do DF "e
os contribuintes brasileiros é que serão obrigados a pagar pelos abusos
cometidos por esses senhores",. lamenta ele. Eduardo Jorge diz que
recentemente o mesmo TRF decidiu que nesse processo de danos morais, o
juiz determinasse a produção das provas solicitadas por mim. "Essa
decisão do TRF não mereceu, por parte da Secom (Secretaria de
Comunicação) do MP a mesma publicidade que agora pretende para a ação
contra mim. Onde está a transparência?", alfineta ele.
Penso eu - Conheço coisa muito parecida que vou contar aqui assim que receber o processo. E vou dar nomes, endereços e CPFs das figuras, ilustrando com fotos de passeios em shopping(o Dolphim) de Miami, uma plena terça feira, dia de trabalho, quando, também documentado, não estavam de férias.
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