Sessenta e cinco dias. É o tempo que os policiais federais já somam
de greve no País. A paralisação já soma mais tempo do que a greve da
categoria em 1994, quando a PF ficou parada por 64 dias. No Ceará a
data foi marcada com uma manifestação em frente à sede da
Superintendência Regional, onde foi servido um bolo temático.
Durante
o primeiro turno das eleições municipais, em todo o País, os servidores
cumpriram o acordo firmado com a presidente do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, de garantia do retorno dos trabalhos
durante o período eleitoral.
A greve dos Policiais Federais não foi
considerada ilegal e, de acordo com a categoria, continua dentro dos
limites estabelecidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), devendo
ocorrer uma nova suspensão para o segundo turno das eleições, no dia 28
de outubro.
Reivindicações
A categoria
reivindica a reestruturação com a regulamentação, em lei, das funções
exercidas pelos policiais federais. Atualmente, apesar de existir
normatização exigindo nível superior para ingresso na Instituição, as
atribuições são regidas por uma portaria do Ministério do Planejamento
de 1989 em que se estabelece nível médio para o exercício das funções.
Calcula-se que, por ano, cerca de 200 policiais federais deixam a PF por
falta de perspectivas profissionais.
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