Pra quem vai ao Rio de Janeiro

Paris é aqui. O Museu d'Orsay no Rio

Pela primeira vez na América Latina, parte do acerto do Museu d'Orsay, de Paris, é exibida no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro – CCBB Rio. A exposição "Impressionismo: Paris e a modernidade" será aberta ao público a partir da próxima terça-feira, dia 23. Sucesso em São Paulo, com 320 mil visitantes em 54 dias, a exposição apresenta um panorama detalhado da pintura impressionista e pós-impressionista do museu especializado no tema.
Maior projeto da história do CCBB, a mostra fica no Rio até 13 de janeiro de 2013. A exposição ocupará integralmente o primeiro andar da instituição, podendo ser vista de forma continuada pelo visitante. O segundo andar dará espaço à cronologia do movimento, consulta bibliográfica e às atividades do CCBB Educativo. A rotunda do prédio terá uma cenografia especial criada pela brasileira Virgínia Fienga, arquiteta responsável pelo novo projeto do Museu d´Orsay.
Uma mostra de cinema impressionista também fará parte da programação. Capital moderna por excelência, Paris atraiu os maiores artistas do século XIX, que pintaram sua paisagem e seu cotidiano sob diferentes perspectivas, atraídos ou repelidos por seu magnetismo. A cidade mo­tivou a expressão artística de Claude Monet, Vincent Van Gogh, Jules Lefebvre, Edouard Manet, Paul Gauguin, Pierre-Auguste Renoir e Toulouse-Lautrec, entre outros.
A exposição reúne trabalhos desses pintores: por um lado, aqueles cuja temática está ligada ao crescimen­to da cidade, à vida moderna, aos caminhos de ferro e às estações; por outro, obras que surgiram a partir de uma reação a este movimento, a fuga da cidade em busca de ambientes bucólicos. Impressionismo: Paris e a modernidade é dividida em seis módulos, sendo três deles dedicados à vida na metrópole: “Paris: a cidade moderna”, “A vida urbana e seus autores” e “Paris é uma festa” apresentam o dia a dia marcado pela construção de grandes boulevards, mercados, jardins públicos, cafés, óperas e bailes. São as vistas do rio Sena e da catedral de Notre-Dame de Paris retratadas por Pisarro e Gauguin; as cenas burguesas de Renoir; o cotidiano mundano das prostitutas em quadros como Femme au boa noir, de Toulouse-Lautrec; e as bailarinas de Degas e as plateias dos cabarés e teatros representadas em La troisième galerie au théâtre du Chatelet, de Félix Vallotton. Os outros três módulos – “Fugir da cidade”, “Convite à viagem” e “A vida si­lenciosa” – mostram trabalhos de artistas que escaparam do ritmo acelera­do de Paris para uma vida calma e reservada.
Entre os artistas que buscaram a tranquilidade do campo como forma de inspiração estão Claude Monet, que se mudou para Argenteul, no interior da França, e depois para Giverny; Van Gogh, que decidiu seguir para Arles, com a finalidade de formar uma colônia de ar­tistas; Gauguin e Émile Bernard, que foram viver na Bretanha; e Cezanne, que voltou a Aix-en-Provence para redescobrir a luz. Já um grupo de artistas do movimen­to Nabi (palavra que significa “profeta” em hebraico e árabe) escolheu privi­legiar o universo interior, dedicado à leitura, à música e à vida em família.
A mostra tem curadoria de Caroline Mathieu, conservadora-chefe do Museu d’Orsay, Guy Cogeval, presidente do Mu­seu d’Orsay, e Pablo Jiménez Burillo, diretor geral do Instituto de Cultu­ra da Fundación MAPFRE, trazendo ao Brasil um conjunto inédito de obras emblemáticas do impressionismo que dará ao público a possibilidade de entender e conhecer melhor um dos mais importantes movimentos artísticos do século XIX. Organizada com obras do Museu d’Orsay, conta com a colaboração científica da própria instituição e da Fun­dación MAPFRE.
Impressionismo: Paris e a modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay Paris, França tem o apoio do Ministério da Cultura, por intermédio da Lei de Incentivo a Cultura – Leia Rouanet e só foi possível graças à idealização da Fundación Mapfre e do Museu d’Orsay, ao patrocínio do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, do Banco do Brasil e da BBDTVM, e ao apoio da Cielo e da Brasilprev. A promoção é da Rede Globo.
Oo Museu d’Orsay é um dos mais importantes museus do mundo, dedicado à arte do século XIX e, sobretudo, ao movimento Impressionista, que deu origem à Arte Moderna. O museu funciona dentro da gare d’Orsay, na margem es­querda do Sena, criada originalmente em 1900, por ocasião da Exposi­ção Universal. O projeto da estação foi elaborado pelo arquiteto Victor Laloux, em 1898, levando em conta a posição central que a estação ocuparia no trajeto ferroviário e a elegância do bairro– uma construção próxima ao Louvre e à Légion d’Honneur. Em 1986, o museu d’Orsay abriu suas portas ao público. Em 25 anos, recebeu mais de 70 milhões de visitantes. Em outubro de 2011, depois de dois anos de renovação, o Museu d’Orsay proporciona novos espaços para o público, dinamizando a história do Museu e de suas coleções.
SERVIÇO CCBB RJImpressionismo: Paris e a Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França
Abertura: 22 de outubro de 2012
Visitação: 23 de outubro a 13 de janeiro de 2013 Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro Rua Primeiro de Março, 66 – Centro - Rio de Janeiro - RJTerça-feira a Domingo, de 9h às 21hInformações: (21) 3808-2020

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