Sábado de Claudio Humberto do nosso Jornal O Estado
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Dois ex-ministros
processados por
improbidade
Os ex-ministros Eliseu Padilha (Transportes) e
Eduardo Jorge Caldas Pereira (Secretaria-Geral da Presidência) serão
julgados por improbidade administrativa, acusados de fraude num acordo
do extinto DNER e a empresa 3 Irmãos, que culminou no “escândalo dos
precatórios”. A Justiça Federal acatou a denúncia, em 2003, do
Ministério Público Federal. Ambos foram ministros do governo FHC.
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Precatórios
Segundo o MPF, lobistas e servidores recebiam
propina para pagar indenizações judiciais milionárias, furando a fila
dos “mortais”.
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Briga antiga
Eduardo Jorge, o “EJ”, trava há anos uma briga judicial contra procuradores federais acusados de persegui-lo.
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Manjado pelo MPF
O controvertido Eliseu Padilha, dirigente do
PMDB, sempre teve seu nome envolvido em denúncias de irregularidades no
governo FHC.
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Dinheiro no lixo
O Ministério do Trabalho gastou uma fortuna para “modernizar” seu protocolo online, mas o serviço é ruim, raramente funciona.
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Eframovich levará
a TAP por
aceitar ‘contrapeso’
O empresário colombo-brasileiro German
Eframovich, dono da Avianca, poderá adquirir a TAP porque aceitou
incluir no negócio a deficitária VEM, antiga empresa de manutenção da
Varig adquirida há anos pela companhia aérea portuguesa. Essa condição,
imposta pelos controladores da TAP, foi rejeitada pelos nove grupos
interessados. Com isso, sobrou apenas Eframovich na disputa pela
aquisição.
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Mico da Varig
A TAP comprou a VEM após o ex-presidente da Vargi Fernando Pinto assumir a presidência da empresa aérea portuguesa. Foi um erro.
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História de sucesso
O arrojado German Eframovich começou a vida
vendendo livros. Hoje, entre outros negócios, é dono de empresas aéreas e
constroi navios.
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Mina de ouro
A TAP é a empresa estrangeira que mais tem
vôos para o Brasil. Suas linhas para todo o planeta estão entre os seus
principais trunfos.
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Gazeta punida
A turma do presidente demitido do INSS Mauro
Hauschild diz que ele foi vítima de “golpe”, para que o ministro
Garibaldi Alves (Previdência) nomeasse seu chefe de gabinete para o
cargo. Lorota. Ele foi demitido porque se ausentou do trabalho para
fazer campanha municipal no Sul.
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Espelho meu
Os leitores desta coluna souberam primeiro,
terça (16), que Dilma decidira demitir Mauro Hauschild da presidência do
INSS. Ela queria Carlos Bagas no cargo, mas acolheu depois a indicação
do PMDB.
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Justa causa
Após o caso do avião com pneu furado que
paralisou o aeroporto de Campinas (SP), o diretor de Operações da
Infraero, Márcio Jordão, e a cúpula da estatal colocaram as respectivas
barbas de molho. É que “madame”, como chamam Dilma, poderá demitir toda a
direção.
No limbo
A OAB-MS cobra do Comitê Nacional para os
Refugiados (Conare) a regularização do refúgio político de dois
bolivianos que pediram asilo há mais de um ano. O Conare culpa a “grande
demanda” de haitianos.
Afundando
O deputado Maurício Trindade (PR-BA) diz que
seu partido acabou em Salvador, e culpou o presidente estadual,
ex-governador carlista César Borges. O PR pode não ter candidato a
deputado estadual em 2014.
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Novo golpe
Fingindo ser o deputado Joaquim Beltrão
(PSDB-AL), alguém mandou mensagem ao deputado Moreira Mendes (PSD-RO)
pedindo dinheiro para compra de uma passagem. Desconfiado, Mendes ligou
para o colega, que desmentiu o pedido. A Polícia suspeita de
presidiários.
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O diabo no sindicato
O Tribunal Superior do Trabalho confirmou a
demissão por justa causa de um ex-diretor do Sindicato dos Bancários de
Jequié (BA), ligado à CUT, que tratava aos pontapés clientes idosos,
grávidas e até chefes.
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Estranho projeto
A Câmara Legislativa do DF estranhou projeto
do governo negativando “contribuintes com dívidas fiscais de até R$ 5
mil. Empresas, inclusive do governo, são os maiores devedores, diz a
deputada Liliane Roriz.
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Pensando bem...
...ficar sem luz por causa de novela só aconteceria na Idade das Trevas.
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Um defunto decente
O senador gaúcho Pinheiro Machado marcou uma
visita ao hotel onde estava o seu colega Bernardo Monteiro, no Rio de
Janeiro. O anfitrião o recebeu vestindo ceroulas comuns e ele não
conteve a observação:
- Bernardo, você precisa estar preparado para morrer na rua. Vista-se de seda por baixo. Seja um cadáver decente.
Pinheiro Machado seria assassinado alguns anos depois, no Hotel dos Estrangeiros, no Rio. Vestia ceroulas de seda.
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