Serra; até parece que nasceu pra perder


Salvador: ACM Neto tem 47% e Pelegrino 39%



Pesquisa do Ibope divulgada na noite desta sexta informa que ACM Neto (DEM) abriu dianteira de oito pontos percentuais sobre Nelson Pelegrino (PT) na corrida pela prefeitura de Salvador. O placar é, hoje, de 47% a 39%.
A dupla fora ao segundo turno roçando cotovelos: ACM Neto com 40,17% dos votos. Pelegrino com 39,73%. ACM Neto ficou ligeiramente à frente do petista, com 40,17% dos votos válidos, contra 39,73% de Pelegrino. Diferença de 0,44%. Coisa de 5.626 votos.
Considerando-se os dados recolhidos agora pelo Ibope, ACM Neto subiu sete pontos em relação ao resultado das urnas. Pelegrino ficou do mesmo tamanho. A margem de erro da pesquisa é de três pontos, para mais ou para menos.
Os eleitores que disseram votar em branco ou nulo somam 9%. Outros 4% declaram-se indecisos. Somando-se apenas os votos válidos, ACM Neto vai a 54% e Pelegrino fica com 46%.
Conforme a amostragem,  9% dos eleitores anulariam ou votariam em branco e 4% ainda não têm candidato. Subtraindo estes números da aferição, destacando apenas os votos válidos, Neto aparece com 54% das intenções de voto e Pelegrino com 46%.
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Lula tonifica candidato que PF de Lula prendeu



Os pessimistas estão divididos. Uma parte acha que a política é um saco de gatos. A outra avalia que é um saco de ratos. Indiferentes à polêmica, certos políticos acreditam que não faz a menor diferença.
Tome-se o caso de Lula. Acaba de aparecer na propaganda eleitoral do prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), candidato à reeleição. “Aqui em Macapá, apoio o Roberto para prefeito”, diz o ex-soberano na peça.
Em dezembro de 2010, no ocaso da presidência de Lula, a Polícia Federal levou Góes ao xilindró numa operação batizada de ‘Mãos Limpas’. Coisa destinada a esquadrinhar esquema de desvio de verbas públicas federais no Amapá.
Quer dizer, Lula vende como candidato predestinado a fazer de Macapá “um pequeno pedaço do novo Brasil” um político que a PF de Lula colocou atrás das grades. A ética na política, já não há mais dúvida, é um valor muito distante. Uma utopia lá longe.
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Meu futuro? ‘O Sérgio Cabral decide’, diz Pezão



Vice-governador do Rio, Luiz Fernando ‘Pezão’ vive um desses momentos em que, numa fração de segundo, o sinal muda de verde pra amarelo e o sujeito tem de decidir se para ou avança.
Vendido pelo PMDB como alternativa de poder estadual para 2014, Pezão anda pensando que diabo, afinal, vai fazer da vida. Já chegou a uma conclusão:
“Não sei. Vou fazer o que o Sérgio [Cabral] mandar. Vice só obedece. Não tenho voo próprio.”
Diz-se que Cabral arma uma estratégia para levar Pezão à vitrine. Talvez nem seja necessário. O eleitor do Rio de Janeiro ainda não conhece muito bem o vice-governador. Mas seu destino não lhe é estranho.
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Candidato do PV passa rival do PT e ameaça o partido de Lula no histórico reduto de Diadema



Candidato à prefeitura de Diadema, reduto histórico do PT na região do ABC paulista, o vereador do PV Lauro Michels tornou-se uma ameaça ao projeto de reeleição do prefeito petista Mário Reali.
Pesquisa feita pelo ‘Diário do Grande ABC’ revela que Lauro ultrapassou Reali na preferência do eleitorado: 45,3% a 34%. Diferença de 11,3 pontos percentuais. Na conta que inclui apenas os votos válidos (sem brancos, nulos e indecisos), o postulante do PV vai a 57,1%. O prefeito do PT, a 42,9%. Vantagem de 14,2 pontos.
Nas urnas do primeiro turno, abertas no dia 7 de outubro, Reali obtive mais votos do que Lauro: 47% contra 42%. Se as urnas do dia 28 confirmarem a virada, o PT arrostará em Diadema uma derrota de deixar cicatrizes.
Velha vitrine do sindicalismo que alçou Lula à política, Diadema foi a primeira prefeitura que o PT conquistou em sua história. Deu-se na eleição de 1982, quando virou prefeito o petista Gilson Menezes. Já lá se vão 30 anos.
Desde então, realizaram-se na cidade cinco eleições. O PT prevaleceu em quatro. A única exceção ocorreu em 1996. Ainda assim, elegeu-se o mesmo Gilson Menezes, que rompera com o PT e filiara-se ao PSB.
O prefeito Reali conduz o seu projeto reeleitoral com o apoio de Lula. Escora sua propaganda na imagem do puxador de votos do PT. Algo que torna o desempenho do antagonista do PV vainda mais vistoso.
O jornal realizou pesquisas noutras duas vitrines do PT na região do ABC: Santo André e Mauá. Na primeira, o candidato do partido desfruta de posição relativamente confortável. Na segunda, nem tanto.
Em Santo André, Carlos Grana, candidato do PT, está 10,7 pontos percentuais à frente do prefeito Aidan Ravin, que disputa a reeleição pelo PTB. A sondagem anota um placar de 44,4% a 33,7%. Somando-se apenas os votos válidos, Grana obtém 56,9%. Aidan, 43,1%.
Em Mauá, a sondagem do ‘Diário do Grande ABC’ detectou um empate técnico: 41,5% para Donisete Braga, do PT; 39,7% para Vanessa Damo (PMDB). Em votos válidos: 51,1% a 48,9%. A disputa de Mauá entrou na negociação do apoio do PMDB a Fernando Haddad na cidade de São Paulo.
Ao tricotar a adesão de Gabriel Chalita à caravana petista na capital paulista, o vice-presidente Michel Temer obteve de Lula o compromisso de manter-se neutro em Mauá. Considerando-se o placar espremido esboçado na pesquisa, não são negligenciáveis as chances de o compromisso ser descumprido.
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Datafolha: Haddad abre 17 pontos sobre Serra


Pesquisa Datafolha veiculada nesta sexta (19) revela: a dez dias do segundo turno da disputa pela prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad abriu uma dianteira de 17 pontos percentuais sobre José Serra. O petista aparece na pesquisa com 49% das intenções de voto. O tucano amealha 32%.
Declaram-se indecisos 9% dos eleitores. Informam que votarão branco ou nulo outros 10%. Fechando-se a conta apenas com os votos válidos, Haddad vai a 60%, contra 40% atribuídos a Serra. Diferença de 20 pontos. Não é algo fácil de ser revertido em tão pouco tempo.
Para desassossego do tucanato, a taxa de rejeição de Serra disparou. No último Datafolha feito antes do primeiro turno, 42% dos eleitores declaravam que não votariam em Serra de jeito nenhum. Agora, esse percentual já representa mais da metade do eleitorado: 52%. Coisa rara.

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