MP ingressa com ação sobre Chácara
Flora
O Ministério Público do Estado do Ceará
ingressou com uma ação civil pública contra a Construtora e Incorporadora
Douglas Ltda., o sócio da empresa José Douglas de Albuquerque Araújo, a
Prefeitura de Fortaleza, o ex-titular da Secretaria Executiva Regional IV
Estevão Sampaio Romcy e os servidores públicos municipais Luiz Gonzaga Ferreira
Neto e Jonas Gadelha Cavalcanti para pedir que juntos eles paguem uma
indenização de R$ 3.175.635,55. A ação é motivada pela demolição da Chácara
Flora, imóvel antes localizado na Rua Marechal Deodoro, 818, no Benfica. O
documento data do último dia 21 e é assinado pelo promotor de Justiça Raimundo
Batista de Oliveira, titular da 1ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente.
Segundo noticiado amplamente pela mídia
local, o imóvel foi demolido pela referida construtora no dia 30 de dezembro de
2011, quando já se encontrava em processo de tombamento pela Secretaria de
Cultura de Fortaleza (Secultfor). Na ação, o promotor destaca que a construção
datava de 1898 e era avaliada como o último exemplar das típicas chácaras existentes
na época, pois mesclava elementos urbanos e rurais do final do século XIX, com
traços europeus que marcaram a expansão da cidade.
De acordo com as investigações do MP, a
construtora já havia sido notificada em julho de 2011 sobre o início do
tombamento, ocasião em que foi advertida sobre a necessidade de comunicar
previamente à Secultfor sobre qualquer modificação ou reforma a ser feita no
prédio. A Secretaria já havia oficiado a Regional IV para avisar aos gestores
que a chácara estava sob proteção e que deveriam ser observados eventuais
pedidos de autorização de obra no endereço. No entanto, em agosto do mesmo ano,
o então titular da SER IV, Estevão Sampaio Romcy, e os servidores Jonas Gadelha
Cavalcanti e Luiz Gonzaga Ferreira Neto (engenheiro) assinaram um termo de
autorização de demolição, beneficiando a Construtora e Incorporadora Douglas
Ltda.
Na ação civil pública, o promotor Raimundo
Batista de Oliveira pede a concessão de uma medida liminar que imponha à
construtora a suspensão de qualquer obra ou intervenção no terreno onde antes
se situava a Chácara Flora até que seja feito o pagamento dos danos morais e
materiais irreversíveis causados ao patrimônio histórico de Fortaleza. Além
disso, o MP pede que a empresa seja condenada a não poder construir no local
qualquer edificação cujas altimetria e volumetria ultrapassem as dimensões da
chácara que foi demolida.
O MP também solicita à Justiça que seja determinada
à Prefeitura a proibição de autorizar construções no local cujas altimetria e
volumetria ultrapassem as do antigo imóvel. “Na verdade, esse é o pedido
principal da ação, tendo em vista que a demolição está relacionada à
especulação imobiliária”, considera Raimundo Batista de Oliveira.
Grande Macário, como vai você? Eu tava buscando pelo Ariston e vi várias notas da morte dele a quase 2 anos. Ainda lembra desse comandante aqui? Voamos muito juntos anos 80 principlamente na primeira campanha do Tasso! Inesquecíveis, como aquele de Limoeiro, tudo bebo na volta com pato, galinha e até um peru que cagou avião todo! Aquele de Sobral, cachaça danada no aeroporto, comprar carne em Forquilha e depois passar em Acaraú pra pegar peixe com João Jaime!!! Puts, muitas boas lembranças. Última vez que te vi, foi no aeroporto Teresina e já faz algum tempo. Estou em Moscow a 20 dias com meu filho que joga futsal aqui. Já estivemos na Espanha e agora a experiência deste país misterioso e cheio de surpresas. Foi legal encontrar teu blog e manter esse contato. Volto ao Brasil dia 18 março para Fortaleza. Grande abraço e agora mais um leitor deste blog.
ResponderExcluirComandante Genário Peixoto