Educaçãoé alvo de discusão na Camara


Uma das principais bandeiras de campanha do prefeito Roberto Cláudio (PSB), a Educação, tem sido tema recorrente de debates. Ontem, mais uma vez, os vereadores palpitaram sobre o projeto de Educação do Executivo, durante a sessão plenária da Câmara Municipal. O líder do governo, vereador Evaldo Lima (PCdoB), foi o primeiro a tratar do assunto. Lima ressaltou a força tarefa realizada pelo secretário de Educação, Ivo Gomes, que, segundo ele, não tem calculado esforços para solucionar os problemas, inclusive de ordem financeira.  Segundo o parlamentar, a SME está pautada em ações positivas. Evaldo até chegou a citar iniciativas do governo para aperfeiçoar as ações da Pasta, como o Pacto pela Educação, melhorias estruturais das unidades de ensino, material para alunos da pré-escola, aquisição de 3.148 projetores com lousa digital e seleção pública para os cargos de direção das escolas do Município. Contudo, defendeu a redução do ano letivo de 2012 proposta pela SME.
“Nós temos que construir pontes para superar esses problemas”, referindo-se ao Pacto de Responsabilidade Social e Pedagógico pelos Estudantes, que tem como objetivo regularizar o calendário de aulas, com atrasos desde 2007, devido a inúmeras greves dos professores da rede, tendo, inclusive, segundo Evaldo Lima, anuência do Ministério Público Estadual (MPE) e outras entidades ligadas à Educação. Disse, ainda, que 50% dos estudantes até o 5º ano não sabem ler e nem escrever.
João Alfredo (PSol) contrapôs algumas declarações governistas. Ele comentou que, realmente, não há como contestar os problemas no sistema de ensino municipal, porque, os indicadores falam por si. Entretanto, o Pacto “não corrige e pode levar a um agravamento” da atual situação. Segundo o socialista, a proposta possui “três pecados capitais”. Primeiro, a perda de qualidade e quantidade, pois as medidas propostas não são atividades curriculares.

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