Taques defende Gurgel: ‘vingança e intimidação’
No
seu primeiro discurso após a derrotada para Renan Calheiros, Pedro
Taques tratou de um subproduto da disputa pela presidência do Senado.
Chamou de “indigno” o movimento inaugurado por aliados de Renan nos
subterrâneos do Senado para destituir o procurador-geral da República
Roberto Gurgel. Para Taques (PDT-MT), trata-se de uma tentativa de
“vingança e intimidação”.
Excetuando-se Fernando Collor (PTB-AL), nenhum outro senador assumiu explicitamente a adesão à cruzada anti-Gurgel. Por ora, falam longe dos refletores. “É tudo na base do mexerico, da fofoca”, disse Taques ao repórter. “Anonimamente, dizem que vão pegar o procurador-geral. Como não acredito em mula sem cabeça, tenho de considerar a hipótese de essa mula ter cabeça.”
Para Taques, tenta-se converter Gurgel de “acusador em acusado” para inibi-lo no cumprimento do seu dever de representar contra parlamentares. Como fez no caso dos “quadrilheiros corruptos” do mensalão e na denúncia contra Renan, protocolada no STF uma semana antes da sucessão no Senado.
Taques discursou para um plenário quase ermo. Ouviram-no nesta Quarta-Feira de Cinzas escassos três colegas: Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que presidia a sessão; Paulo Paim (PT-RS); e Anibal Diniz (PT-AC). De resto, foi escutado pelas poltronas e pela audiência da tevê e da rádio Senado.
Excetuando-se Fernando Collor (PTB-AL), nenhum outro senador assumiu explicitamente a adesão à cruzada anti-Gurgel. Por ora, falam longe dos refletores. “É tudo na base do mexerico, da fofoca”, disse Taques ao repórter. “Anonimamente, dizem que vão pegar o procurador-geral. Como não acredito em mula sem cabeça, tenho de considerar a hipótese de essa mula ter cabeça.”
Para Taques, tenta-se converter Gurgel de “acusador em acusado” para inibi-lo no cumprimento do seu dever de representar contra parlamentares. Como fez no caso dos “quadrilheiros corruptos” do mensalão e na denúncia contra Renan, protocolada no STF uma semana antes da sucessão no Senado.
Taques discursou para um plenário quase ermo. Ouviram-no nesta Quarta-Feira de Cinzas escassos três colegas: Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que presidia a sessão; Paulo Paim (PT-RS); e Anibal Diniz (PT-AC). De resto, foi escutado pelas poltronas e pela audiência da tevê e da rádio Senado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário