Em sua primeira fala, depois de dias de
descanso no Rio de Janeiro, Luizianne amenizou o tom empregado aos
Ferreira Gomes. Contudo, foi taxativa ao deixar claro suas divergências
com o governo estadual e, portanto, prometeu amadurecer o debate interno
do partido. No mês passado, a executiva do PT aprovou a manutenção da
aliança com o governador Cid Gomes. Apenas, dois votos foram contrários à
medida. Um deles foi de Antônio Carlos, suplente que atualmente exerce
mandato de deputado estadual.
Alguns petistas, por sua vez, entendem
que existem projetos que requerem a manutenção da aliança, especialmente
a sucessão presidencial em 2014. Ao jornal O Estado, no Aeroporto
Internacional Pinto Martins, o secretário de Cultura do Estado,
Francisco Pinheiro (PT), argumentou que a manutenção da aliança entre PT
e PSB, no Ceará, é importante para dar continuidade ao desenvolvimento
dos projetos tanto no Estado, quanto em Fortaleza. Segundo ressaltou,
nada irá mudar com o retorno de Luizianne, logo porque diversas
correntes são favoráveis à aliança.
“O partido já deu sinal em relação a
continuação da aliança para funcionar com sucesso daqui para frente,
incluindo 2014”, ressaltou, referindo-se à vinda do ex-presidente Lula, o
que, segundo ele, também não influenciará na decisão da maioria.
Segundo ele, Lula estará em Fortaleza para fortalecer ainda mais a
legenda, visando, sobretudo, a eleição presidencial.
Sobre sucessão estadual, Pinheiro avaliou
que o assunto ainda é tema de discussão interna e, portanto, o
candidato será aquele que tiver chances “concretas” de disputar o
pleito. Conforme destacou, o postulante deverá ser escolhido por
consenso.
ELEIÇÃO INTERNA
Além destas discussões, Luizianne Lins
deverá também organizar a legenda para o processo de renovação das
direções do partido em todos os níveis, o Processo de Eleição Diretas
(PED), marcado para novembro de 2013. Especula-se que a petista não irá
concorrer a reeleição, tendo em vista que, após a eleição do ano
passado, abdicaria do cargo de presidente regional, só não o fez a
pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (Laura Raquel, com a
colaboração de Tarcísio Colares).
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