A moçada está indo longe demais pegando corda da velharia sem causa e sem ter o que fazer.


Destruição e vandalismo marcam manifestação no feriado
Mais um protesto, em Fortaleza, motivado principalmente em prol da mobilidade urbana e pela preservação do Parque do Cocó, acaba com violência e depredação do patrimônio privado. A manifestação saiu por volta das 15h45min da Praça Portugal, em direção à casa do prefeito Roberto Cláudio. Ao se aproximarem do prédio do chefe do Município, localizado nos arredores, no Parque do Cocó, um cordão feito pela tropa do Batalhão de Choque impediu os manifestantes de avançarem. Apesar de terem ocorridos vários confrontos entre a Polícia e os manifestantes, durante o percurso nas ruas da Aldeota, ninguém foi preso.
Durante a concentração, outros movimentos como Massa Crítica, Central Sindical Popular (CSP), Arquitetos e Urbanistas protestaram ordeiramente. Passe livre, mais ciclovias e corrupção na política brasileira, também estavam na pauta de reivindicações.
A ciclista Ana Célia, 35 anos, que participou do “abraçasso” de bicicletas na Praça, reverberou ser contra a construção dos viadutos, onde ressalvou que beneficiará somente os carros. “Até ônibus vai ficar difícil de passar ali, pedestres nem pensar”, disse.
O arquiteto e urbanista Clóvis de Lima, que acompanha as manifestações desde junho, ressaltou que há outras saídas para melhorar a mobilidade urbana na Capital, sem desmatar uma área verde do Cocó. “Há várias pesquisas que mostram que viadutos, na contemporaneidade, não são viáveis. Vários outros países estão destruindo os seus viadutos, para construir mais espaços urbanísticos”, disse, ressaltando que temos tecnologia de engenharia avançada para repensar outras saídas.
DEPREDAÇÃO
A passeata que deu-se início na Avenida Desembargador Moreira, e contou com o movimento Black Bloc, onde autodenominam-se anarquistas, além de promover a desobediência civil. O grupo que usava roupas pretas e máscaras para dificultar identificação, atuava na linha de frente da manifestação. Ao chegarem ao cruzamento da Avenida Desembargador Moreira com Santos Dumont, com pedradas, danificaram a faixada do Banco Itaú. A ação se repetiu no Banco Bradesco, localizado na Santos Dumont, com a Rua Coronel Linhares.
Duas viaturas do 8o Batalhão da Polícia Militar (BPM) acompanharam os manifestantes e tentaram conter por diversas vezes, os que seguiam pichando os muros das avenidas e os que depredavam os prédios privados. Manifestantes e jornalistas presenciaram o momento que um dos policiais sacou a arma de fogo em direção aos manifestantes, que não disparou.
Por volta das 16h15min, ao chegarem ao cruzamento da Avenida Santos Dumont com Via Expressa, os manifestantes foram surpreendidos pelo Batalhão da Tropa de Choque, que avançou em direção aos manifestantes, encurralados, a saída foi correr em direção ao Terminal do Papicu.
Ainda com destino à residência do prefeito de Fortaleza, seguiram em direção do Parque, contudo, sobre monitoração do Batalhão de Choque. Ao chegar à Rua Padre Antônio Tomás, próximo à Rua Aluysio Soriano Aderaldo, novamente, foram impedidos por um cordão do Choque. O destino dos manifestantes passou a ser outro, a Praça da Imprensa, no bairro Dionísio Torres.
Ao chegarem à Avenida Via Expressa com Santos Dumont, o conflito intensificou-se. O Batalhão do Choque passou a disparar bombas de efeito moral, de gás lacrimogenêo e balas de borrachas.  Manifestantes usaram placas de obras da Via Expressa e fizeram várias barricadas para conter o avanço da Polícia.  Outro Banco Itaú, localizado próximo a Via Expressa, também teve sua faixada depredada.
FIM DO CONFRONTO
Por volta das 18h 30 min os manifestantes dispersaram-se, dando fim, mais uma manifestação, que passa a não ter tanto apoio da sociedade civil. Dezenas de moradores que presenciaram os confrontos, e as cenas de depredação, chamavam os manifestantes de “vândalos”.

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