UM CHÃO DE ESPERANÇA?
João Thallys |
Moradia popular sempre foi uma reclamação, praticamente unânime, em nossa nação chamada Brasil.
Em Icó (CE),
estamos com um déficit bem maior do que a média histórica brasileira,
haja vista que estamos sitiados pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio
Artístico Nacional e DNOCS – Departamento Nacional de Obras Contra as
Secas.
O
IPHAN, por padrões técnicos, não permite que a cidade cresça de forma
vertical (pra cima). O DNOCS é dono do Icó em todos os seus quadrantes.
“O
DNOCS circulou e dominou o Icó todo. E o IPHAN não permite nem que a
gente escolha a pintura de nossa própria residência. Isso é um absurdo”, reclama Geraldo de Breno.
Alguns conjuntos habitacionais foram ainda construídos no governo Aldo Monteiro (in memorian) e, outros, no governo Neto Nunes. E já faz bom tempo!
Recentemente,
por iniciativa do parlamentar icoense, Neto Nunes (PMDB), foi liberado
pelo governo federal em parceria com o Banco do Brasil e Município de
Icó, quase 700 (setecentas) casas populares nas proximidades da Rodovia
Estadual 282, que liga o nosso rincão à Iguatu, as margens do perímetro
irrigado.
A obra encontra-se em andamento e bem próxima de sua conclusão.
Pois
bem, a foto que fala por si, são de pessoas humildes usando uma
passarela para dormir; foi clicada no Terminal Rodoviário Governador
Virgílio Távora, em Icó (CE), e bem define a situação em discussão.
Um
ótimo tema, que em conjunto e união de todos, poderia ser buscado por
nossas lideranças, ao invés da peleja diária e sem conteúdo algum.
*Fabrício Moreira da Costa é advogado.
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