Até o centrado Artur Bruno tem seu dia de dizer besteira


Deputado questiona construção da Ponte Estaiada
A Ponte Estaiada, que foi colocada no PAC no valor de R$ 259 milhões, é uma grande obra, mas antes de ser construída tem que ser questionada para ver se ela não altera o meio ambiente. A posição é do deputado federal petista Artur Bruno, acrescentando que a obra precisa ser avaliada para ver se precisa ou não ser realizada e se os motivos apresentados justificam o ônus que ela vai causar a natureza.
Ele reconhece que o governador Cid Gomes convenceu o Governo Federal a colocar essa obra no PAC como prioritária. Por outro lado, disse que não está convencido, ainda, da prioridade da obra e, é por isso, que vai questionar até que seja provado o contrário. Ele incentiva os deputados estaduais para que façam uma análise da obra. Segundo o deputado, os parlamentares devem avaliar se há, realmente, necessidade de construir a ponte.
Artur Bruno considera que a obra é de grande porte e, portanto, demandará muito dinheiro. E é justamente neste contexto, pondera o petista, que o projeto deve ser questionado. Conforme o parlamentar, os recursos para a construção deverão ser obtidos através de empréstimo na área internacional. “É preciso que o PT fiscalize bem essa obra. Ela não deve ser aprovada sem que seja plenamente justificada”, provoca.
VIADUTOS
O parlamentar destacou que não está sendo contra a Ponte Estaiada e, sim, avaliando se ela ao ser construída não vai causar impacto ao meio ambiente. E enfatiza: “eu não estou fazendo oposição ao governador Cid Gomes, mas vendo se esse projeto, que sem dúvida vai gastar muito dinheiro, tem mesmo necessidade de ser feito”, afirma.
Com relação à construção dos dois viadutos no Cocó, Artur Bruno analisa que eles são necessários, porque o trânsito em Fortaleza está caótico. Ele acrescenta que quem mais perde com esse engarrafamento é a classe trabalhadora, porque se movimenta de ônibus e fica enganchada no meio do engarrafamento. “Sou favorável  a obra, desde que ela obedeça às exigências ambientais”, conclui. (Com informações de Tarcísio Colares)

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