O
anúncio será feito dia 21 de agosto, quando o Ministro Antônio Andrade assina
portaria de decreta o reconhecimento nacional. O Estado cumpriu todas as metas
de vacinação do rebanho.
O Ceará se certifica com o status de zona livre de febre aftosa com
vacinação. O anúncio será feito dia 21 de agosto, quando o ministro da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade virá ao Ceará
para assinar a portaria de decreta o reconhecimento nacional. “O Ceará cumpriu
todas as exigências estabelecidas pelo Mapa nas últimas campanhas de vacinação.
Agora vamos ampliar os negócios agropecuários e melhorar o padrão genético do
nosso rebanho”, afirmou o secretário do Desenvolvimento Agrário Nelson Martins.
Os altos índices de vacinação contra a febre aftosa foram a principal
exigência do Mapa. Em 2012, o Ceará bateu todos os recordes e vacinou 93,99% do
rebanho. Na primeira etapa deste ano, um novo recorde foi quebrado e 94,62% dos
animais foram imunizados. A meta estabelecida pelo Ministério era que pelo
menos 90% do rebanho recebesse a vacina em 80% das propriedades do Estado.
Mas outros fatores também foram essenciais para essa conquista. O
Governo do Estado investiu na reestruturação da Adagri. Foram criados 15 novos
escritórios (passando de 25 para 40) e seis escritórios regionais da Agência de
Defesa Agropecuária do Ceará, órgão responsável pela sanidade animal e vegetal
no Estado.
Além disso, o Governo autorizou a contratação de 40 veterinários, 21
agrônomos e 79 agentes agropecuários. Um convênio com o Mapa possibilitou a
compra de novos veículos e equipamentos para as unidades na capital e no
interior. “Nós também concluímos a sorologia, com a coleta de sangue de 14 mil
cabeças de gado e não foi detectada a presença do vírus da febre aftosa e
intensificamos a fiscalização dos eventos agropecuários e no trânsito de
animais de produtos de origem animal para evitar que houvesse contaminação”,
afirmou Augusto Júnior, Presidente da Adagri.
Mesmo com a nova certificação os produtores continuam obrigados a
vacinar os animais duas vezes por ano. Mas o status de zona livre com vacinação
abre as portas do mercado para os produtos locais e possibilita um incentivo a
industrialização do Estado. “Esse resultado só foi possível com o empenho dos
fiscais e técnicos da Adagri e dos agentes da Ematerce, além da parceria com as
Prefeituras Municipais”, disse Nelson Martins.
Além do Ceará, o reconhecimento nacional chega a mais sete estados:
Piauí, Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, além do
Estado do Pará, na Região Norte do País.
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