Efeito
Félix
Asunción(Paraguay)
4 graus - Por descuido, de estar cuidando de outros cuidados, tipo o noticiário
da TV uruguaia aqui em Asunción, perdi o
jornal nacional da Globo que tem seus
tentáculos aqui, ao vivo e em cores. Já que tava dentro, deixa estar, então
começou a novela das oito que agora é as nove. Depois de uns 10 minutos de
dramas, surgiu à mente, com clareza meridiana, o neologismo do deputado
Fernando Hugo; esculhambaria. Gente, vi quase tudo isso,ao longo dos anos na
longa vida que venho remando â cata de existir com diginidade. Só que nunca vi
isso na TV.São ensinamentos tão às claras, ou exemplos tão fortes que dá medo,
quer dizer, medo não, susto. A tal novela Amor à Vida, é um festival de
esculhambaria que nem Bergman seria capaz de...nem Bergmann nem Riticoque, nem
Carlos Manga nas chanchadas da Atlantida. Dois casais de viados não seria muito
numa mesma trama, não? Duas periguetes, uma de programa que é mãe de um filho
bastardo de um médico que comprou os serviços dela pra casar com o filho
baitola, outra desesperada pra meter a mão numa bufunfa que tudo fez para
ganhar, casando com um trouxa que não passa de outro corno na vagem. E tem
mais: a bicha má, o tal do Félix, comanda o espetáculo. Chantageia, leva
chifre, tem um amante, é ladrão e...faz parceria com um maluquete que leva uma
porrada na cabeça, perde a memória, arruma um nome novo, casa com uma baranga
que é doida pra arrumar um casamento rico para uma filha imbecil e preguiçosa.
A vida real perde é longe pra maluquice que é esta novela das oito que começa
às nove cujo título mostra bem a realidade cá de fora da telinha, onde tudo e todos são capazes de
qualquer coisa para ficarem bem na fita, seja à custa de quem paga a conta,
seja traindo confianças, e valores, tendo como moeda de troco a esperteza. Vida
que segue, que atrás vai gente.
Dizem que
o Heitor disse(Nota da foto)
“Eu nem
sei falar os nomes desses pratos. Sei que tem escargo, manjericão, caviar
e bacalhau com papoulas. Tudo francês” – Heitor Férrer. Agora eu: Então cala boca Heitor, que
em Sobral nós somos acostumados ao que é bom desde que nascemos os dentes. Já
comeu ceviche? Já bebeu um bom Romanée Conti? Então não atrapalha Heitorzinho
querido.
Ficou
esquisito
A
Presidenta Dilma passou direto pela imprensa, dentro do carro oficial que a
transportou em Asunción e foi pro avião presidencial. Alegou febre. Nem ficou
pro almoço.
Locadora
Mãe
Descobriram
que Manoel Salviano alugava carros de luxo(incluindo mercedes) para cubrir suas
andanças pelos caminhos de Juazeiro do Norte. R$14 paus por mês.
Pior...
Descobriram
ainda que a Locadora, dona dos carros, pertence ao Hotel Verdes Vales, que por
sinal é de sua, dele, propriedade.
Danação
Outras
danações da hora, em Juazeiro do Norte vêm da Câmara Municipal. O Presidente é
outro Lunga, diz que este bem mais zangado com as letras que o outro Lunga,
aquele que melou no mesmo cargo.
Grana
muita
Falam de
lá, pela boca de um vereador, perceiro do Lunga em questão que a mão grande tá
cantando de esmola na Câmara, seja em cheque ou na boca do caixa. Que coisa!
Tribunais
em conferência
Tribunais
de Contas dos Estados reunir-se-ão aqui
em Fortaleza nos próximos dias 5 e 6 de setembro, chegando. Valdomiro Távora,o
Júnior organiza recepções e pautas.
Falar em
recepção
Nosso
Fernando Hugo tem razão quando dá razão ao Governo pra fazer cardápios dígnos
dos comensais convidados do Governo do Ceará, inclusos em concorrência pública e
publicada.
Eu por
exemplo
Convidado
por Cid Gomes para almoçar com ele em Palácio, não sentir-me-ia tão bem com
buchada, sarapatel, caldo de cabeça de cangulo,miolo de carneiro, frito de viagem, xibé, pitomba de sobremesa e
licor de mutamba. Tivesse pelo menos um torresmo do Junco, de Sobral...
Perdoando
o Heitor
Heitor
Férrer, o indignado denunciante de que o Governo gasta muito com recepções a
autoridades, é um neófito em vinhos. Começou a gostar agora. Não sabe o quanto
é bom uma garrafa Magnum do legendário Château Mouton-Rothschild 1982 que pode alcançar facilmente US$ 10
mil!
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