Mais Médicos: Governo seleciona para o SUS 715 formados no exterior
Do total, 521 são estrangeiros e 194, brasileiros. Eles têm até domingo (11) para confirmar adesão
REDAÇÃO ÉPOCA, COM ESTADÃO CONTEÚDO
>> Apenas 6,1% das vagas do Mais Médicos são preenchidas
A maioria dos selecionados é de nacionalidade espanhola, seguidos por portugueses e, depois, argentinos. De acordo com o Ministério da Saúde, 204 profissionais (maioria argentina) mostrarm interesse em trabalhar na Região Sul, principalmente em cidades de fronteira. A Região Sudeste foi a segunda que teve mais municípios selecionados pelos interessados, um total de 162. No Nordeste, 153 médicos foram selecionados para trabalhar na região. O Norte (137) e Centro-oeste (59) despertaram menor interesse dos profissionais.
>> Crise na saúde: entenda as propostas polêmicas para a área
A contratação dos médicos formados no exterior para trabalharem no SUS era prevista no programa caso as vagas não fossem preenchidas por profissionais brasileiros. Foi o que aconteceu. Na primeira chamada do programa, apenas 938 profissionais brasileiros (o equivalente a 6,1% da demanda nacional) confirmaram interesse em aderir ao Mais Médicos. Os profissionais de medicina apresentaram interesse em trabalhar em apenas 404 cidades, das 3.511 inscritas no programa do governo federal. Entre as 1.557 cidades consideradas prioritárias pelo governo, 782 não tiveram uma inscrição sequer.
No ato da inscrição ao programa, os interessados deviam, além de entregar a documentação, escolher seis cidades de interesse entre as 3.511 que aderiram ao programa. Cada uma das cidades tinha de apresentar um perfil, como ser de grande ou pequeno porte ou estar numa região metropolitana, por exemplo. O Ministério, em seguida, realizou um cruzamento de dados com os municípios de interesse e a necessidade de médicos com o objetivo de preencher o maior número de vagas possível. A lista divulgada hoje, portanto, contém o nome do médico e o lugar para onde ele foi selecionado entre os municípios pré-indicados por ele. Os selecionados tem até domingo (11) para confirmar a participação no programa.
Contratação de médicos estrangeiros
A proposta faz parte do “Programa Mais Médicos”, lançado pelo governo federal, e pretende suprir a carência de profissionais nas periferias de grandes cidades e no interior do país. Os brasileiros tem prioridade nas vagas, mas como as vagas não foram preenchidas será aceita a participação de estrangeiros. Os selecionados trabalharão na atenção básica com bolsa de R$ 10 mil por mês paga pelo Ministério da Saúde. No caso dos brasileiros, quando bem avaliados, os participantes ganharão bônus de 10% nas provas de residência. Os profissionais vindos de outros países não terão de fazer o Revalida, prova para validação do diploma no Brasil. O programa prevê que eles trabalhem no Brasil por até três anos e sejam acompanhados por uma instituição de ensino. O governo vai custear a passagem do médico ao Brasil.
A maioria dos selecionados é de nacionalidade espanhola, seguidos por portugueses e, depois, argentinos. De acordo com o Ministério da Saúde, 204 profissionais (maioria argentina) mostrarm interesse em trabalhar na Região Sul, principalmente em cidades de fronteira. A Região Sudeste foi a segunda que teve mais municípios selecionados pelos interessados, um total de 162. No Nordeste, 153 médicos foram selecionados para trabalhar na região. O Norte (137) e Centro-oeste (59) despertaram menor interesse dos profissionais.
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A contratação dos médicos formados no exterior para trabalharem no SUS era prevista no programa caso as vagas não fossem preenchidas por profissionais brasileiros. Foi o que aconteceu. Na primeira chamada do programa, apenas 938 profissionais brasileiros (o equivalente a 6,1% da demanda nacional) confirmaram interesse em aderir ao Mais Médicos. Os profissionais de medicina apresentaram interesse em trabalhar em apenas 404 cidades, das 3.511 inscritas no programa do governo federal. Entre as 1.557 cidades consideradas prioritárias pelo governo, 782 não tiveram uma inscrição sequer.
No ato da inscrição ao programa, os interessados deviam, além de entregar a documentação, escolher seis cidades de interesse entre as 3.511 que aderiram ao programa. Cada uma das cidades tinha de apresentar um perfil, como ser de grande ou pequeno porte ou estar numa região metropolitana, por exemplo. O Ministério, em seguida, realizou um cruzamento de dados com os municípios de interesse e a necessidade de médicos com o objetivo de preencher o maior número de vagas possível. A lista divulgada hoje, portanto, contém o nome do médico e o lugar para onde ele foi selecionado entre os municípios pré-indicados por ele. Os selecionados tem até domingo (11) para confirmar a participação no programa.
A proposta faz parte do “Programa Mais Médicos”, lançado pelo governo federal, e pretende suprir a carência de profissionais nas periferias de grandes cidades e no interior do país. Os brasileiros tem prioridade nas vagas, mas como as vagas não foram preenchidas será aceita a participação de estrangeiros. Os selecionados trabalharão na atenção básica com bolsa de R$ 10 mil por mês paga pelo Ministério da Saúde. No caso dos brasileiros, quando bem avaliados, os participantes ganharão bônus de 10% nas provas de residência. Os profissionais vindos de outros países não terão de fazer o Revalida, prova para validação do diploma no Brasil. O programa prevê que eles trabalhem no Brasil por até três anos e sejam acompanhados por uma instituição de ensino. O governo vai custear a passagem do médico ao Brasil.
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