A mulher que deu nome à Lei Maria da Penha
afirma que é preciso garantir um futuro sem violência aos nossos
descendentes e avalia que isso só será possível quando todos se
empenharem em garantir a aplicação da lei. “A violência atinge todas as
classes sociais. A filha de um juiz, de um industrial ou de qualquer
pessoa pode ser vítima da violência”, diz em entrevista exclusiva
concedida ao programa STJ Cidadão, que traz nesta semana um especial
sobre a Lei Maria da Penha, que completou sete anos nessa quarta-feira
(7).
Segundo ela, a lei veio para equilibrar de fato a igualdade entre homens e mulheres prevista na Constituição Federal. “Esse equilíbrio só existia no papel, e a lei veio para educar as pessoas a combater a cultura machista e buscar uma realidade de igualdade”, afirma.
Maria da Penha, que preside um instituto com o seu nome para ajudar a conscientizar mulheres vítimas da violência, diz que a grande luta hoje é para que todas as cidades tenham políticas de proteção a essas mulheres e que as delegacias funcionem 24 horas todos os dias. “Tem locais onde a delegacia da mulher só funciona de segunda a sexta e sabemos que é aos sábados e domingos que a violência é maior, pois geralmente o agressor está em casa e bebendo”, explica.
É preciso também, segundo ela, mudar a concepção que muitas mulheres têm do que seja violência: “quando a mulher chega à delegacia, não é a primeira vez que foi agredida, já é a gota d’água na vida dela. Ela acredita que a violência ocorre apenas na hora em que fica com um ferimento físico e desconhece a violência moral, psicológica, sexual...”.
A entrevista completa com Maria da Penha você assiste no STJ Cidadão que estreia nesta sexta (9), às 13h30 na TV Justiça, e tem reprises no sábado (14h30), domingo (05h30), segunda-feira (20h30) e quarta-feira (11h30). O programa desta semana traz ainda a experiência do programa Fonte de Água Viva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que garante medidas protetivas às famílias de mulheres vítimas da violência doméstica.
Segundo ela, a lei veio para equilibrar de fato a igualdade entre homens e mulheres prevista na Constituição Federal. “Esse equilíbrio só existia no papel, e a lei veio para educar as pessoas a combater a cultura machista e buscar uma realidade de igualdade”, afirma.
Maria da Penha, que preside um instituto com o seu nome para ajudar a conscientizar mulheres vítimas da violência, diz que a grande luta hoje é para que todas as cidades tenham políticas de proteção a essas mulheres e que as delegacias funcionem 24 horas todos os dias. “Tem locais onde a delegacia da mulher só funciona de segunda a sexta e sabemos que é aos sábados e domingos que a violência é maior, pois geralmente o agressor está em casa e bebendo”, explica.
É preciso também, segundo ela, mudar a concepção que muitas mulheres têm do que seja violência: “quando a mulher chega à delegacia, não é a primeira vez que foi agredida, já é a gota d’água na vida dela. Ela acredita que a violência ocorre apenas na hora em que fica com um ferimento físico e desconhece a violência moral, psicológica, sexual...”.
A entrevista completa com Maria da Penha você assiste no STJ Cidadão que estreia nesta sexta (9), às 13h30 na TV Justiça, e tem reprises no sábado (14h30), domingo (05h30), segunda-feira (20h30) e quarta-feira (11h30). O programa desta semana traz ainda a experiência do programa Fonte de Água Viva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que garante medidas protetivas às famílias de mulheres vítimas da violência doméstica.
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