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Segundo moradores e comerciantes, que residem na confluência da Avenida H, com Avenida C, no Conjunto Ceará, uma morte e vários acidentes ocorreram no cruzamento das vias, por causa de uma obra não finalizada, da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). Populares, também, denunciam que a ausência de sinalização, contribui para que os acidentes ocorram. Sobre a denúncia, a Cagece informou ao jornal O Estado, que a obra seria retomada no último sábado, além da pavimentação da Avenida H. Entretanto, ontem, a equipe de reportagem retornou ao local, e constatou que nada foi feito.
Conforme os populares, há cerca de seis meses a obra está paralisada. “Há menos de um mês, dois rapazes que vinham em uma moto, ao tentarem desviar da cratera, chocaram-se com um caminhão. Um dos rapazes morreu na hora, e, até hoje, o outro está em coma no hospital, relatou Antônio Santos, 46 anos, que possui um comércio no cruzamento das avenidas há mais de seis anos.
No último dia 18, um ônibus da 4a etapa do Conjunto Ceará, ao passar pela via, afundou dentro da cratera, e o veículo teve de ser resgatado por um reboque da empresa. “Casos como esses, estão tornando-se comum aqui”, disse.
O comerciante enfatiza que os acidentes ocorrem pelo fato dos carros terem que desviarem da obra. Para amenizar a situação, a comunidade reuniu-se e realizou um abaixo-assinado, solicitando a implantação de um sinal, entretanto, o apelo nunca foi atendido. “A preferencial é a Avenida H, mas os carros que vêm da Avenida C, não respeitam e avançam. Após o acidente com o ônibus, sinalizaram a obra, mesmo assim, os carros vêm de ambas as direções com velocidade avançada, e ao tentarem desviar do buraco, colidem”, reafirmou.
O comerciante Menezes Fortes, 53, afirmou que já teve seu estabelecimento prejudicado duas vezes. “Dois carros já entraram na minha loja. Para AMC, a preferencial é a Avenida C, quando a movimentação maior ocorre na H. Como não tem sinalização, cada um vem a sua maneira e velocidade, e é quando acontecem esses acidentes”. Segundo ele, principalmente, os ônibus, não respeitam a preferencial.
“Esse cratera que possui as tubulações, é a terceira vez que eles tampam, mas afuda. Não está com quinze dias que eles ajeitaram, no entanto, já abriu novamente, e provocou o acidente com o ônibus”, disse informando que ao todo, são três buracos na Avenida H, que provocam os acidentes.
Com relação aos acidentes ocorridos no local, a Cagece orientou que as pessoas que sentiram-se prejudicadas, entrassem com um processo no protocolo, na Cagece, para que cada caso seja investigado, e adotadas as providências cabíveis.
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