Adital
As eleições preliminares na Argentina, realizadas neste domingo, 11 de
agosto, confirmaram a força do partido Fuerza para La Victoria (FPV), da
presidenta Cristina Fernández (antes Cristina Kirchner), que obteve 26% dos votos
em âmbito nacional, contra 8,24% da opositora Frente Renovadora e 7,59% da
Frente Progressista Cívico e Social, em se tratando dos votos para deputados.
Para o Senado, a FPV teve percentual de votos semelhante.
Apesar da ampla vitória, a imprensa aponta o resultado como uma "derrota” do kirchnerismo, por representar os percentuais mais baixos desde 2003. Em Buenos Aires, que concentra cerca de 40% dos eleitores argentinos, o partido da presidenta perdeu para a oposição. Cristina também perdeu em sua Província, Santa Cruz; bem como em Córdoba, Mendoza e Santa Fé. Críticos oposicionistas acusam as eleições de terem sido manipuladas pelos meios de comunicação e de terem um alto índice de abstenção, apesar de o voto ser obrigatório. Há informações oficiais que dão conta de que 60% dos argentinos foram às urnas neste domingo. Em discurso após a divulgação dos resultados, a presidente informou que 80% dos eleitores teriam votado.
As eleições preliminares argentinas servem para que os eleitores decidam quem serão os candidatos ao Senado e à Câmara no pleito de 27 de outubro deste ano, além de ser um sinal da popularidade da presidenta e de como será o apoio ao seu governo nos próximos dois anos. Serão renovados 24 assentos no Senado e 127 na Câmara de Deputados. Nesta última, das vagas a serem renovadas, 49 são da Frente para a Vitória e 78 dos partidos da oposição. Já no Senado, serão 16 vagas do partido governista e oito da oposição dispostas para renovação. Sabe-se que a oposição pretende barrar as reformas progressistas iniciadas por Cristina nos últimos anos.
Próxima dos governos e presidentes bolivarianos da América do Sul, como Nicolás Maduro (Venezuela), Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador), Cristina Fernández tornou-se alvo preferencial das críticas da oposição e dos grandes conglomerados de comunicação latino-americanos, por causa da Lei dos Meios de Comunicação, discutida por mais de três anos pelos movimentos sociais, aprovada pelo Congresso e sancionada pela Presidenta em 2009. Esta lei limita e controla as licenças concedidas aos meios de comunicação.
A reforma da Justiça também foi bastante criticada. Com esta reforma, o Conselho de Magistratura, que tem a função de designar e destituir juízes, passou a ter seus membros escolhidos por voto popular. Em junho deste ano, a Suprema Corte declarou a reforma inconstitucional. Matérias publicadas na imprensa, em especial pelo grupo Clarín, acusam os seguidores dos Kirchner de estarem preparando um projeto que permita a Cristina concorrer a um terceiro mandato. O governo de Cristina é ainda acusado de corrupção e de ser o maior responsável pela turbulência econômica do país.
Em pronunciamento no domingo à noite, a presidente minimizou os percentuais mais baixos e prometeu um melhor desempenho nas eleições de 27 de outubro. Segundo informações da Telesur, a mandatária felicitou os argentinos pelo "altíssimo” nível de participação nas eleições preliminares. Ela afirmou também que é preciso redobrar os esforços e a militância frente aos movimentos de oposição, e que a responsabilidade pelas ações no país não é apenas sua, mas dos 40 milhões de argentinos, "que devem ser responsáveis pelo que pensam e pelo que dizem”. "deben ser responsables de lo que piensan, lo que dicen y hacerse cargo de todo”. A presidenta disse ainda que não vai prometer nada até outubro, pois sabe que não vai pode cumprir em apenas dois meses.
Apesar da ampla vitória, a imprensa aponta o resultado como uma "derrota” do kirchnerismo, por representar os percentuais mais baixos desde 2003. Em Buenos Aires, que concentra cerca de 40% dos eleitores argentinos, o partido da presidenta perdeu para a oposição. Cristina também perdeu em sua Província, Santa Cruz; bem como em Córdoba, Mendoza e Santa Fé. Críticos oposicionistas acusam as eleições de terem sido manipuladas pelos meios de comunicação e de terem um alto índice de abstenção, apesar de o voto ser obrigatório. Há informações oficiais que dão conta de que 60% dos argentinos foram às urnas neste domingo. Em discurso após a divulgação dos resultados, a presidente informou que 80% dos eleitores teriam votado.
As eleições preliminares argentinas servem para que os eleitores decidam quem serão os candidatos ao Senado e à Câmara no pleito de 27 de outubro deste ano, além de ser um sinal da popularidade da presidenta e de como será o apoio ao seu governo nos próximos dois anos. Serão renovados 24 assentos no Senado e 127 na Câmara de Deputados. Nesta última, das vagas a serem renovadas, 49 são da Frente para a Vitória e 78 dos partidos da oposição. Já no Senado, serão 16 vagas do partido governista e oito da oposição dispostas para renovação. Sabe-se que a oposição pretende barrar as reformas progressistas iniciadas por Cristina nos últimos anos.
Próxima dos governos e presidentes bolivarianos da América do Sul, como Nicolás Maduro (Venezuela), Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador), Cristina Fernández tornou-se alvo preferencial das críticas da oposição e dos grandes conglomerados de comunicação latino-americanos, por causa da Lei dos Meios de Comunicação, discutida por mais de três anos pelos movimentos sociais, aprovada pelo Congresso e sancionada pela Presidenta em 2009. Esta lei limita e controla as licenças concedidas aos meios de comunicação.
A reforma da Justiça também foi bastante criticada. Com esta reforma, o Conselho de Magistratura, que tem a função de designar e destituir juízes, passou a ter seus membros escolhidos por voto popular. Em junho deste ano, a Suprema Corte declarou a reforma inconstitucional. Matérias publicadas na imprensa, em especial pelo grupo Clarín, acusam os seguidores dos Kirchner de estarem preparando um projeto que permita a Cristina concorrer a um terceiro mandato. O governo de Cristina é ainda acusado de corrupção e de ser o maior responsável pela turbulência econômica do país.
Em pronunciamento no domingo à noite, a presidente minimizou os percentuais mais baixos e prometeu um melhor desempenho nas eleições de 27 de outubro. Segundo informações da Telesur, a mandatária felicitou os argentinos pelo "altíssimo” nível de participação nas eleições preliminares. Ela afirmou também que é preciso redobrar os esforços e a militância frente aos movimentos de oposição, e que a responsabilidade pelas ações no país não é apenas sua, mas dos 40 milhões de argentinos, "que devem ser responsáveis pelo que pensam e pelo que dizem”. "deben ser responsables de lo que piensan, lo que dicen y hacerse cargo de todo”. A presidenta disse ainda que não vai prometer nada até outubro, pois sabe que não vai pode cumprir em apenas dois meses.
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