Tomás Filho critica prejuízos com execução pífia do PAC, como o atraso nas obras do aeroporto Pinto Martins

Destacando os atrasos e lentidão de obras federais, reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta segunda-feira (5) aborda o desempenho do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) classificando-o como “fiasco”. Para o presidente do PSDB-Fortaleza, Tomás Figueiredo Filho, “a execução pífia do PAC não é novidade, seja nas obras de infraestrutura, mobilidade, habitação e saneamento. Agora, às vésperas da Copa de 2014, mais um motivo de preocupação são os atrasos nas obras dos aeroportos. Dez delas sequer alcançaram 30% de sua execução, o que põe em risco o sucesso do Mundial”.
Pinto Martins
Para o Tomás Filho, o Governo agiu de forma irresponsável quando lançou o PAC 2 sem que a primeira fase do Programa tivesse sido concluída, avaliada e corrigida em seus erros. “Toda obra, quando bem planejada, conduzida e executada, é muito bem-vinda. Mas o que estamos vendo com o PAC é o inverso. Aqui no Ceará temos a obra de aeroporto mais atrasada do Brasil, segundo o próprio secretário de aviação civil da Presidência da República. O pior é que já é de conhecimento público, que esta ampliação do nosso aeroporto Pinto Martins, feita com recursos oriundos do PAC 2, não ficará pronta a tempo da Copa do Mundo”.
Imagem negativa
Outra preocupação, segundo o tucano, é a consequência que tais obras inacabadas podem gerar na imagem do Brasil e das cidades-sede para o público que assistirá aos jogos do Mundial. “Essa obra do aeroporto de Fortaleza, por exemplo, não surtirá o efeito desejado, que seria aproveitarmos o grande fluxo da Copa para nos beneficiarmos da propaganda positiva gerada pela boa infraestrutura e excelente receptivo aos turistas internacionais e domésticos. Pelo andar da carruagem, vamos é perder a oportunidade de fazer com que o Ceará e Fortaleza apareçam para o mundo e sejam um destino mais procurado por turistas. O que irá acontecer é que o turista será recebido em um aeroporto desconfortável e precário, ainda em obras, e que estará operando, muito, mas muito, acima da sua capacidade”.

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