Cardozo tenta explicar Pizzolato e ação contra o PSDB
O
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi convidado por duas
comissões da Câmara dos Deputados para explicar o envio de cartas à PF
apontando envolvimento de políticos do PSDB e do DEM em supostas
irregularidades nos contratos para obras do metrô em São Paulo e a falha
na vigilância a um dos condenados no caso do mensalão.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participará nesta quarta-feira, às 14 horas, de audiência pública conjunta das comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.
Cardozo foi convidado para prestar esclarecimento sobre as cartas com denúncias que teriam sido feitas por um ex-executivo da companhia Siemens contra parlamentares do PSDB e do DEM. Nos documentos, entregues ao ministro e encaminhados por ele para investigação da Polícia Federal, Everton Rheinheimer apontaria a participação de parlamentares em um esquema de corrupção no estado de São Paulo envolvendo obras do metrô.
O requerimento foi apresentado pelos deputados tucanos Carlos Sampaio (SP), atual líder do PSDB, e Otavio Leite (RJ), presidente da Comissão de Segurança. Eles argumentam que, embora seu partido seja favorável à rigorosa apuração de denúncias relacionados a desvios de recursos públicos, “não pode compactuar com a exploração arbitrária e covarde de carta-denúncia apócrifa, imprestável, sem que sejam realizadas diligências preliminares, até mesmo para a instauração de inquérito policial, de acordo com o entendimento dos nossos tribunais superiores”.
Mensalão
Na audiência, o ministro da Justiça também falará sobre a fuga para a Itália do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no caso conhecido como mensalão.
O STF determinou o cumprimento da sua pena, além das de outros 21 condenados, no último dia 13, mas Pizzolato, que tem dupla cidadania, fugiu para o país europeu, passando inicialmente pelo Paraguai.
Os deputados do PSDB Carlos Sampaio e Otavio Leite, além de Duarte Nogueira (SP), Nilson Leitão (MT) e Carlos Brandão (MA), solicitaram a presença de Cardozo para explicar por que a Polícia Federal não manteve vigilância sobre o condenado.
Otavio Leite ressaltou que já tinha havido problemas para serem feitas citações judiciais a Pizzolato em momentos anteriores e que havia indícios de que ele poderia fugir. “As autoridades tinham pleno conhecimento de que ele tinha dupla cidadania e que poderia tentar ultrapassar a punição que o Supremo impôs. Então, era para ter uma vigilância em torno dele”, reclamou.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, participará nesta quarta-feira, às 14 horas, de audiência pública conjunta das comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.
Cardozo foi convidado para prestar esclarecimento sobre as cartas com denúncias que teriam sido feitas por um ex-executivo da companhia Siemens contra parlamentares do PSDB e do DEM. Nos documentos, entregues ao ministro e encaminhados por ele para investigação da Polícia Federal, Everton Rheinheimer apontaria a participação de parlamentares em um esquema de corrupção no estado de São Paulo envolvendo obras do metrô.
O requerimento foi apresentado pelos deputados tucanos Carlos Sampaio (SP), atual líder do PSDB, e Otavio Leite (RJ), presidente da Comissão de Segurança. Eles argumentam que, embora seu partido seja favorável à rigorosa apuração de denúncias relacionados a desvios de recursos públicos, “não pode compactuar com a exploração arbitrária e covarde de carta-denúncia apócrifa, imprestável, sem que sejam realizadas diligências preliminares, até mesmo para a instauração de inquérito policial, de acordo com o entendimento dos nossos tribunais superiores”.
Mensalão
Na audiência, o ministro da Justiça também falará sobre a fuga para a Itália do ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento no caso conhecido como mensalão.
O STF determinou o cumprimento da sua pena, além das de outros 21 condenados, no último dia 13, mas Pizzolato, que tem dupla cidadania, fugiu para o país europeu, passando inicialmente pelo Paraguai.
Os deputados do PSDB Carlos Sampaio e Otavio Leite, além de Duarte Nogueira (SP), Nilson Leitão (MT) e Carlos Brandão (MA), solicitaram a presença de Cardozo para explicar por que a Polícia Federal não manteve vigilância sobre o condenado.
Otavio Leite ressaltou que já tinha havido problemas para serem feitas citações judiciais a Pizzolato em momentos anteriores e que havia indícios de que ele poderia fugir. “As autoridades tinham pleno conhecimento de que ele tinha dupla cidadania e que poderia tentar ultrapassar a punição que o Supremo impôs. Então, era para ter uma vigilância em torno dele”, reclamou.
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