Bom dia

Fortaleza vacina contra o sarampo durante a semana e sábado acontece dia "D"

Todos os postos de saúde de Fortaleza estarão vacinando contra o sarampo
as crianças de seis meses a menores de cinco anos, à partir dessa
segunda-feira (27/01), das 8 às 17 horas. A campanha, que já começou a
vacinar no último sábado (25/01), segue durante toda a semana, em função
da confirmação de casos da doença na cidade. O dia "D" da campanha será no
sábado, 1º de fevereiro, com a vacinação
ampliada para os postos de saúde dos 14 municípios da Região
Metropolitana: Caucaia, Maracanaú, Maranguape, Aquiraz, Eusébio, Pacajus,
Horizonte, Pacatuba, Cascavel, Chorozinho, Guaiúba, São Gonçalo do
Amarante, Itaitinga e Pindoretama.

De acordo com o boletim epidemiológico, elaborado e divulgado pela
Secretaria da Saúde do Estado, no final da tarde desta sexta-feira, 24 de
janeiro, há 10 casos confirmados de sarampo do total de 75 casos que foram
notificados entre o dia 1 º ao dia 24 de janeiro. São casos de pacientes
de Fortaleza. Há 10 casos suspeitos em investigação. Por critérios
clínicos e exames laboratoriais os outros 55 foram descartados. Não deram
positivo para sarampo.

Na campanha de vacinação, as crianças receberão a vacina tríplice viral,
que também protege contra rubéola e caxumba, e faz parte do calendário
básico da vacinação. A expectativa é imunizar 160.551 crianças só em
Fortaleza. Incluindo os 14 municípios da Região Metropolitana, a
expectativa aumenta para 246.036 crianças vacinadas. Os pais ou
responsáveis não podem esquecer de levar aos postos os cartões de
vacinação das crianças.

Os casos confirmados em Fortaleza apresentaram o vírus do sarampo do
genótipo D8, um tipo viral que está circulando em países como a
Inglaterra, Estados Unidos, Canadá e China, onde há uma elevada incidência
da doença. No Brasil, os vizinhos estados de Pernambuco e Paraíba e os
estados de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina também estão com
registros de casos. A entrada de estrangeiros facilita a transmissão entre
os territórios. Desde 1999, o Ceará não registrava casos autóctones, com
transmissão ocorrida dentro do território. Por isso, é importante manter o
calendário de vacinação sempre atualizado. A vacina protege, com eficácia
de 97%.

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