PT define em março que vai votar em quem Cid escolher

O Partido dos Trabalhadores (PT) fará encontro em março para definir a estratégia eleitoral que será utilizada na sucessão do governador Cid Gomes (Pros) este ano. A informação é do líder da legenda na Câmara dos Deputados, José Guimarães, também vice-presidente nacional da sigla.
Na reunião, será alinhada a posição do partido: ou lançar candidatura própria (defesa da ala da ex-prefeita Luizianne Lins) ou abrir mão de indicar um nome ao Governo do Estado e apoiar a indicação do governador Cid Gomes (Pros). O deputado defende que a aliança situacionista marche unida para a disputa da chefia do Palácio da Abolição, acrescentando que a prioridade nacional é ampliar a bancada no Congresso, lançando candidaturas ao Senado Federal.
“Se depender de mim, não vai haver divisão na nossa coligação. Nós vamos fazer esse processo para que não reste qualquer dúvida de que a aliança vai continuar”, disse o petista.
Na semana passada, o presidente da legenda, Rui Falcão, esteve no Ceará, onde, além de se reunir com a cúpula petista, aproveitou para conversar com Cid Gomes e transmitir a gratidão de Dilma Rousseff (PT) em razão de o governador ter trocado de partido para continuar apoiando a presidente.
De acordo com Guimarães, o objetivo de Falcão é que a legenda esteja unida em torno do projeto de reeleição da presidente. “O nosso maior desejo e empenho sobre a manutenção da aliança é consolidar um amplo palanque da presidente Dilma no Ceará”, reforça.
O parlamentar evitou tecer comentário sobre a possível candidatura do senador Eunício Oliveira (PMDB) ao Governo do Estado e muito menos sobre os contatos que o peemedebista continua fazendo no interior cearense.

MINISTÉRIOS
Guimarães enfatizou que a reforma ministerial tem a finalidade de acomodar os partidos da base para garantir a reeleição de Dilma. Sobre a sede do PMDB por mais cargos federais, o deputado observou que a presidente é que verificará a questão.
Por outro lado, Guimarães disse que o importante na reforma é a preservação da aliança. Segundo avalia, as mudanças nos ministérios devem agregar os parceiros para que seja possível a governabilidade do país para 2014. “A presidente está conduzindo o processo e, em breve, alguma novidade deve aparecer”, finalizou.

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