'Rolezinho' ganha tom político e vira passeata
Mariana Zylberkan, VejaOrganizados por jovens da periferia de São Paulo, os chamados “rolezinhos” em shoppings centers seguiam um modelo de convocação padrão em páginas do Facebook: “Não é encontro de fãs, porque aqui ninguém é famoso. É mesmo para dar uma curtida, tumultuar, tirar várias fotos e dar uns beijos”. Desde o início desta semana, porém, o tom de brincadeira abriu espaço para movimentos de esquerda, que encontraram na confusão causada pela invasão de jovens nos corredores de shoppings uma brecha.
Com o poder de disseminação das redes sociais, os rolezinhos se espalharam pelo país. E até entidades de defesa dos direitos dos negros e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) agora querem convocar seus próprios rolezinhos. O primeiro deles está marcado para esta quinta-feira. Na página do MTST no Facebook, há um chamado para o “Rolezão contra o Apartheid” nos shoppings Jardim Sul e Campo Limpo, em São Paulo. No próximo sábado, será a vez do JK Iguatemi receber o “rolé contra o racismo”.
Penso eu - Oportunistas da política querem tirar proveito da bandidagem "sub-20".
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