Sérgio Machado defende continuidade de modernização da frota petroleira


Crescimento da produção de Petróleo exigirá a construção de um número maior de navios
O Campo de Libra, considerada a maior reserva de petróleo do Brasil, trará novos desafios para a logística de transporte e distribuição de petróleo e derivados em todo o território nacional. Por este motivo, o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, aponta uma solução, que seria a continuidade do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef). Iniciado em 2004, o programa encomendou 49 embarcações a estaleiros nacionais, reerguendo a indústria naval brasileira, além e levar uma série de investimentos e desenvolvimento para diferentes regiões do País.
Segundo ele, o aumento da extração de petróleo no Brasil promoverá um crescimento acentuado no que diz respeito à logística para movimentar o que for produzido. “Um País que sai de uma produção de dois milhões para seis milhões de barris por dia, certamente, precisará de muito mais petroleiros. E, com esta necessidade, deverá acontecer o Promef III. Não há data marcada para o lançamento, o que se tem é a certeza da necessidade de se dar continuidade ao programa e de ampliação e desenvolvimento da indústria naval brasileira”, afirmou Machado.
CONSTRUÇÕES
O presidente da Transpetro ressaltou que somente para o desenvolvimento da produção do Campo de Libra, que integra a sessão onerosa de capitalização da Petrobras, licitado no final do ano passado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), será necessária a construção entre 12 e 18 plataformas de petróleo e de cerca de 60 barcos de apoio. “Para transportar todo esse petróleo que essas plataformas produzirão, há a necessidade de mais petroleiros”, destacou Machado.
O executivo ressaltou o fato de a maior parte da produção de petróleo no Brasil ser em alto-mar, o que exige todo um trabalho de logística para escoar o óleo, fazer com que ele chegue aos pontos de refino, ou mesmo a outros países, no caso do excedente ser exportado. “Precisaremos, cada vez de mais navios, para transportar esse petróleo”, disse Sérgio Machado, ressaltando que a subsidiária ainda não tem definição sobre o assunto e, muito menos, data determinada para a sua implementação.

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