Dilma e comitiva dão rolezinho em Lisboa para chegar a Havana
Antes de ir a Cuba, Dilma faz “pit stop” em caríssimo restaurante lisboeta
Enquanto os brasileiros saiam às ruas em mais uma rodada de protestos contra os altos gastos do governo com a Copa do Mundo e a prioridade dada para os recursos federais, a comitiva da presidenta Dilma Rousseff repousava em hotéis de luxo em Lisboa, Portugal. A esticadinha na capital portuguesa não estava prevista na agenda oficial da presidenta.
A assessoria justificou que a parada foi necessária por motivos técnicos, ainda de acordo com os assessores, o avião presidencial não tem autonomia para voar da Suíça para Cuba sem escalas. O Palácio do Planalto não explicou porque a comitiva não esperou o abastecimento a bordo da aeronave, procedimento que levaria cerca de uma hora, e nem justificou porque a visita foi mantida em sigilo.
O passeio presidencial custou ao cofres públicos cerca de R$ 71 mil em diárias dos 45 quartos alugados para a comitiva no luxuoso hotel Ritz. Segundo apuração do jornal O Estado de S. Paulo, só o quarto reservado para Dilma está tabelado com um valor de R$ 26 mil. O governo brasileiro mantém um palácio do século XVII que serve de embaixada do Brasil no país, a delegação não quis usar os aposentos por não comportar todo mundo.
A viagem parece ter aberto o apetite da presidenta, na noite de sábado (25) Dilma, o embaixador do Brasil em Portugal, Mario Vilalva, e a chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, ministra Helena Chagas, jantaram no caríssimo restaurante Eleven. O restaurante tem vista privilegiada sobre o rio Tejo e ganhou estrela pelo guia Michelin, referência de boa gastronomia no mundo.
Pouca antes da extravagância, a presidenta Dilma discursava no Fórum Mundial Econômico, Davos. Pediu para os investidores internacionais apostarem no Brasil e falou do combate à pobreza.
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