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Em dez anos, cresceram 1185% os financiamentos do BNDES para empreiteiras brasileiras no exterior, escolhidas a dedo e isentas de fiscalização de órgãos de controle. Amiga do ex-presidente Lula, que utiliza seus jatinhos, a baiana Odebrecht faturou 26 dos 48 projetos de infraestrutura na América Latina até 2012. Somente em Angola, a empreiteira teve financiamento do BNDES para 35 grandes projetos.
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A ditadura cubana não viu a cor dos US$ 678 milhões (R$ 1,64 bilhões) do BNDES para o Porto de Marial. A grana foi direta para a Odebrecht.
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A Camargo Correa tem 7 projetos financiados pelo BNDES em Angola. A Andrade Gutierrez tem 13 e a Queiroz Galvão, 18.
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O BNDES financia para as empreiteiras o “envio de bens já existentes ou de serviços” a outro país. Chamam isso de “Exim Pós-Embarque”.
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A Odebrecht tem contratos com dinheiro do BNDES em Angola, Peru, Argentina, República Dominicana, Equador, Venezuela e Uruguai.
Tem gente querendo saber como é que esse dinheiro do BNDES volta
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