Coluna do blog



Será a volta do Marquês de Pombal?
Depois do grande terremoto, o que arrasou Lisboa e colocou o reino literalmente por terra, o então Rei Dom José I, nomeou seu favorito, Marquês de Pombal para reconstruir Portugal e claro, literalmente Lisboa.  O obsolutismo de Pombal, ultrapassou sua carta branca dada como reconstrutor. O Marquês não só partiu para reenguer Lisboa como incluenciou estudos da geologia para entender os terremotos e tsunamis, marcar a geologia moderna e construir prédios, já naquele 1755 à prova de terremotos. Plenipotenciário, o Marquês de Pombal, Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e futuro primeiro-ministro, com o pragmatismo que caracterizou a sua futura governação, ordenou ao exército a imediata reconstrução de Lisboa. Conta-se que à pergunta "E agora?" respondeu "Enterram-se os mortos e cuidam-se os vivos" mas esse diálogo é provavelmente apócrifo. A sua rápida resolução levou a organizar equipes de bombeiros para combater os incêndios e recolher os milhares de cadáveres para evitar epidemias. Pombal achava que muita coisa errada em Portugal devia-se aos Jesuitas que ele odiava. E os expulsou de lá, perseguindo-os até nas colônias,como por exemplo, mandando destruir a edificação jesuita em Aquiraz, no Ceará. E a perseguição foi espalhada não só na colônia cearense como por todoo Brasil. Esse é um ângulo da história. Daquele tempo. Hoje, quase 3 séculos depois, corre a boca miuda que os jesuitas estão sendo expulsos do Ceará e os franciscanos estariam com dias contados em Canindé e Juazeiro do Norte. Uma guerra santa entre congregações, apostam alguns que dizem conhecer perseguições a padres e frades pelo poder e pelos valores da Santa Madre Igreja que ainda hoje detém um fantástico somatório de bens terrenos. Ouví gravíssimas denúncias contra sacerdotes perseguidores, comandantes déspotas, fulanos argentários e odientos. Carece de aprofundamento, mas como em todo lugar em que há fumaça, invariavelmente há fogo, não custa nada perguntar e perguntar não ofende: Estaríamos com algum Marquês de Pombal de volta ao Ceará?

A frase: “Para não correr o risco de coice, é melhor descer do cavalo pelo mesmo lado que usou para montar”. Filosofia mineira, ouvida em São João Del Rei.

Palavra mágica
Na Avianca os comissários não falam mais a expressão vôo atrasado. Agora, quando falam ao distinto público citam um tal de “vôo tardio”. Vão darem!

Mediocridade
É impossivel conviver pacificamente em comunidades onde interesses pessoas se sobrepoem aos interesses sejam da casa, sejam os de “maletins” sob encomenda.

Mediocridade II
Há uma corporação da qual o povo não pode abrir mão, muito menos da honestidade de seus membros, vivendo uma grave crise no Ceará; o comando está metendo o dedo em certas feridas.

Mediocridade III
É que mantos sagrados são manchados pelo reisado que impera, enquanto uns raros não admitem o que está virando status quo. Apodrecer certas instituições não é bom para o conjunto da sociedade.

Perdendo músculo
O Governo Roberto Claudio perde a musculatura quando abre mão de um quadro como Régis Dias. Essa história de que estaria melhor na iniciativa privada é conversa fiada. Soberba e pedantismo tiraram Régis, e não partiu dele,um homem generoso e puro.

A grande mídia
A turma do “boi” nacional não larga dos pés de Cid e Ciro. Agora que ficou provado que nenhum dos dois queria ministério sob Dilma, o mote virou.

Texto
Sem ter o que dizer, por enquanto, do Cid sem apetite pra ser Ministro, tão publicando que o governador virou Dilma desde criancinha pra arrumar um emprego no BID quando seu governo terminar.


Praga dos Jesuitas (Nota da foto)
Diz a lenda que, quando foram expulsos do Ceará, os jesuitas perseguidos pelo Marquês de Pombal deixaram uma oração forte nas ruinas do asilo que instalaram lá. “Aqui nada jamais dará certo”.  A Prefeitura, por exemplo, continua com a má sorte dos maus gerentes. Parece até que deixaram caveira de burro na Viúva. A foto é da Praça Marquês de Pombal em Lisboa. Ao fundo o Rio Tejo.





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