Escuridão, drogas, assaltos e bebedeira predominam na praça do Socorro em Juazeiro
Justo no ano em que se comemora o 80º aniversário de morte do Padre Cícero, a praça do Socorro não teve suas obras concluídas, o material usado foi de terceira categoria e a iluminação que deveria está funcionando plenamente, tem sérios problemas. Até o “nicho” (local onde tem uma imagem do Padre Cícero), que estava com sua iluminação improvisada desde março do ano passado, atualmente permanece as escuras. O local é ponto de reflexão dos devotos do Padre Cícero, que reclamam do total abandono a que foi relegado. Segundo o Padre Joaquim Cláudio, o nicho do Padre Cícero é mantido por uma entidade particular e a igreja não intervém em nada. A Secretária de Turismo e Romarias, Marli Bezerra, afirma que vaia tentar encontrar uma solução, para que o 24 de março deste ano o local esteja bem iluminado.
SERVIÇO MAL FEITO
Durante a reforma na praça do Socorro a construtora responsável retirou a instalação elétrica que era subterrânea e iluminava o nicho, não repondo como devia. No 24 de março de 2013, para que a data não passasse as escuras, uma ligação do tipo “gambiarra” foi feito no local e funcionou até o mês passado. Em contato com a Secretaria de Turismo e Romaria, a secretária Marli Bezerra afirmou que está fazendo os levantamentos para encontrar uma solução urgente, para que seja feito um serviço correto no nicho e toda iluminação da praça seja ligada. “Já mantivemos contatos com o Dr. Raimundo Macedo e ele determinou que fizemos um levantamento dos problemas para solucionar imediatamente”, afirmou Marli Bezerra.
Enquanto não se encontra uma solução imediata para o problema, a onda de assaltos continua na praça do Socorro, as pessoas embriagadas e drogadas fazem ponto na porta da capela onde Padre Cícero foi sepultado em julho de 1934 e ali mesmo fazem suas necessidades fisiológicas. Na praça tem uma cabine da Policia Militar apenas de enfeite e a Guarda Municipal numa mais deu o ar de sua graça no local, segundo os moradores que não sabem mais a quem reclamar. “Isso para nossa cidade é uma vergonha. Aqui é um local que deveria ser bem iluminado e com muita segurança”, diz o comerciante Francisco Oliveira Lima, que, diariamente, antes de ir para o trabalho, passa em frente a capela do Socorro para pedir e bênção ao Padre Cícero.
De Roberto Bulhoes do pessoal do blog no Cariri cearense
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