- Temendo a dor de cabeça que o ‘blocão’ pode causar ao governo, nas votações na Câmara, a presidenta Dilma escalou o vice Michel Temer para enquadrar o PMDB, que encabeça a rebelião, e colocar panos quentes na insatisfação da base aliada. O vice, que alega ter sido pego de surpresa pela articulação, convocou os líderes governistas para reunião de emergência nesta segunda-feira (24), no Palácio do Jaburu.
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O clima no Planalto com a ameaça do “blocão” é dos piores. A ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) admite que não sabe o que fazer.
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O ‘blocão’ foi articulado em jantar com presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), na quarta. Só PT e PCdoB não foram convidados.
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Tomada por insatisfação generalizada, sobretudo com cargos, a base ameaça montar uma pauta de projetos e peitar Dilma nas votações.
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Onde está o bravo Lula que se ofereceu para mediar a paz no Oriente Médio e ainda não propôs conversar com os revoltosos da Ucrânia?
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Diplomatas e contratados locais da embaixada brasileira em Caracas estão em pânico com a escalada de violência na capital da Venezuela: o Itamaraty não tem plano de contingência ou esquema de segurança diante do caos nas ruas, e ainda os obriga à jornada de oito horas. Servidores se “viram” para chegar e sair a salvo da embaixada, muito embora saibam que a natureza do serviço impõe esse tipo de risco.
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Na embaixada brasileira em Kiev, Ucrânia, um funcionário que não fala inglês ou português atende o telefone. Ignora-se o que acontece lá.
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Servidora diz que chegou à embaixada do Brasil em Caracas “em meio a corpos na rua” e aguarda declaração de “conflito social” do Itamaraty.
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Para a cúpula do PMDB, o senador Ricardo Ferraço (ES) “não conseguiu musculatura suficiente” para sair candidato ao governo.
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Apesar da pressão de Eduardo Campos (PSB), o PSDB decidiu romper com o governador Ricardo Coutinho na Paraíba. Na sexta, senadores Aécio Neves (MG) e Cássio Cunha Lima (PB), do PSDB, avisaram ao governador de Pernambuco que será “muito difícil” manter a aliança.
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O exuberante “pit-stop” de Dilma em Lisboa contribuiu para o rombo histórico de US$ 11,5 bilhões nas contas externas em janeiro. Gastos de brasileiros lá fora somaram US$ 2,1 bilhões no primeiro mês do ano.
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Com bancada reduzida e apequenado pela presidência de Carlos Lupi, o PDT tenta ameaçar o governo, para mostrar força, anunciando uma “guerra” na Câmara para aprovar o Plano Nacional de Educação (PNE) no primeiro semestre. O governo finge que se importa com a ameaça.
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Partidos da base aliada de Dilma têm sido pressionados por dirigentes estaduais e candidatos a acelerar conversas pela filiação do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, relator do mensalão.
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Preterido para ministério no governo Dilma, o senador Vital do Rêgo (PMDB) ameaça apoiar a candidatura de Cassio Cunha Lima (PSDB) ao governo da Paraíba, reforçando palanque do tucano Aécio Neves.
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Laudo da junta médica da Câmara dos Deputados provou que o mensaleiro condenado José Genoino não é inválido para ganhar aposentadoria. Agora ele vai tentar provar que tem validade vencida.
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A Federação Nacional dos Jornalistas pediu ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) mais segurança para jornalistas em manifestações no Brasil. Mas, a julgar pelo seu silêncio, a entidade parece considerar que na Venezuela, bater em jornalistas está liberado.
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Do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), sobre manobra do governo que esvaziou o Plenário para adiar a votação do veto à criação de municípios: “Senado deixou de ser revisor para virar arrependedor”.
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…cantou para subir o passarinho de Chávez que Maduro viu.
Domingo de Diario do Poder
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